Vias Romanas em Portugal
Viação Romana
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Intro | Estradas | Miliários | Pontes | Documentos | I.A. | Lares | Términos | Povoados | Bibliografia | Glossário

O Sistema Viário Romano


O levantamento da rede viária utilizada em período romano tem atraído diversos estudiosos ao longo dos séculos, no entanto subsistem ainda muitas dúvidas e incertezas quanto aos verdadeiros trajectos. Deste modo, os itinerários aqui publicados são constantemente actualizados à medida que novos achados vêm à superfície ou trabalhos de investigação são publicados. A evolução do site, correcções e novas propostas são registadas na página «Evolução do Site».

Citando José d'Encarnação: «No âmbito da História, como no das demais ciências, progride-se de acordo com uma teoria filosófica sobejamente conhecida: procede-se durante muito tempo à pormenorizada análise dos dados, que pouco a pouco se vão complementando até formarem um todo, que é a síntese. Síntese que, por seu turno, pela vitalidade que em si encerra, é promotora de novas análises, já com uma visão mais alargada, na consciencialização de aspectos até aí ignorados ou menosprezados, porque nunca haviam sido postos em conjunto. Novas análises, portanto, a desembocarem, necessariamente, em nova síntese. E assim se avança» (Encarnação, 2011:196).

Vestígios da via
Ao longo da descrição do trajecto são indicados os vestígios e indícios da antiga via como sejam miliários e troços lajeados, mas também se indicam outros vestígios frequentemente associados à passagem de vias como,

As Estradas Romanas


O Sistema Viário
Nada melhor que seguir a explicação Siculus Flaccus, cônsul romano, na sua obra «De condicionibus agrorum»: «As vias não têm um estatuto único. Existem as Viae Publicae que são construídas com fundos públicos, recebendo o nome do seu promotor. O Curator Viarum é responsável pela supervisão da via cuja construção é adjudicada a empreiteiros. Para a manutenção de algumas delas é fixada uma determinada soma aos proprietários em função da via em causa. Em contrapartida as Viae Vicinales, partindo das Viae Publicae, servem os campos ou ligam a outras Viae Publicae. São construídas noutras modalidades, pelos responsáveis regionais que, em geral, exigem aos proprietários os trabalhos de manutenção». (in «De condicionibus agrorum» Cap. XIX).

O Cursus Publicus
Cavaleiro de Caires
A rede de estradas dividia-se assim em Viae Publicae (também ditas Militares ou Consulares), as Viae Vicinales, estradas secundárias que interligavam as grandes vias e as Viae Agrari ou Privatae, ou seja, caminhos agrícolas ou privados. Claro que esta classificação é atribuída apenas do ponto de vista administrativo pois a realidade está longe de corresponder a este modelo dito "clássico" da 'via romana'. Na rede principal operava o cursus publicus, o sistema de distribuição postal que permitia comunicar com todos os locais estratégicos do Império. Para atestar a relevância desta estrutura para a época, basta referir que por exemplo em Portugal o serviço «público» de correios só viria a ser novamente implantado por decisão régia em 1520, através da criação do Ofício do Correio-mor que então ficou incumbido dessa tarefa. O cursus publicus romano é assim um sistema totalmente hierarquizado e planeado para cobrir todo um território, apoiado numa rede de estações de apoio designadas por mutationes e mansiones, dispostas ao longo do trajecto e prestando apoio aos viandantes. As mutationes destinavam-se à muda de montadas e saciar a fome dos viajantes; estavam habitualmente separadas entre 8 e 12 milhas (entre 12 e 18 km), o que corresponde a uma etapa de meio-dia de caminho. Poderia também existir uma terceira tipologia de estação viária designada por stationes situadas em locais de acesso estratégico, muitas vezes fortificadas e com vestígios de pequenas guarnições militares que controlava o trânsito nesse ponto de passagem. Aparecem por exemplo no acesso a zonas mineiras (e.g. Lomba do Canho, Outeiro dos Castelinhos, etc.). Por fim, no outro extremo teríamos mansiones distribuídas em intervalos de uma jornada de caminho, permitindo que os viajantes ilustres pudessem pernoitar em aposentos condignos ao fim de cada etapa do caminho. Estas estão muitas vezes situadas nos grandes aglomerados populacionais e correspondem a um edifício específico dispondo de termas e outras comodidades; todavia, esta concepção está longe de corresponder à realidade no terreno, pois este tipo de edifícios parecem ser mais a excepção numa realidade arqueológica que tem demonstrado uma clara associação das estações referidas aos antigos povoados da Idade do Ferro que se mantiveram funcionais pelo período romano adentro. Em muitos casos, o processo de romanização leva à formação de um pequeno aglomerado populacional nas proximidades do povoado fortificado, beneficiando do seu posicionamento estratégico junto da via e por isso habitualmente designado por «vicus viarum». Estes também surgem em torno de um nó viário ou de uma importante travessia.

Ler artigo de A. Tranoy - «La route, image et instrument du pouvoir impérial dans le nord-ouest ibérique».

Após o fim do Império
A invasão das tribos germânicas pouco terá alterado a configuração da rede apesar da sua provável degradação por falta de manutenção, numa época militarmente atribulada. Naturalmente que nunca se deixou de fazer reparações da via durante a Alta-Idade Média, mas a rede chega ao final do milénio sem memória das estações romanas que jaziam agora em ruínas. De facto, na documentação medieval o termo "romano" está omisso, sendo a via referida como «strata mourisca», «via mourisca» ou «via antiqua», mostrando que o período romano já não passava de uma vaga memória, e tudo o que era antigo dizia-se ser «dos Mouros». O primeiro esforço coordenado para recuperação da rede viária só viria a ser encetado pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que restaura ou funda castelos em pontos estratégicos da via e lança um programa de reabilitação destes grandes eixos viários, por exemplo, com o estabelecimento de diversas barcas de passagem.

Da Idade Média à Idade Moderna
Este emaranhado de caminhos perdurou pela Idade Média com sucessivos restauros ainda bem visíveis por todo o território nacional. É notável a construção de diversas grandes pontes durante este período, muitas delas ainda em funcionamento, como é o caso da Ponte da Lagoncinha ou a Ponte de Ucanha. A primeira no alinhamento da rota romana e a segunda criando um percurso directo entre Lamego e o Couto do Mosteiro de Salzedas. O serviço de correio apenas viria a ser reinstalado a partir de 1520, data da criação do Ofício do Correio-mor com a missão de estruturar e manter o serviço de correio postal do reino. Isso implicava, caso necessário, a reestruturação das estações de muda como se pode ler no primeiro decreto régio que atribui esta função a Luís Homem: "e assim nos praz para melhor aviamento dos ditos correios, que nos lugares de nossos reinos onde parecer ao dito Luís Homem que são necessários cavalos de postas, haja em cada lugar até dois homens obrigados a terem os ditos cavalos e de os darem aos ditos correios por seu dinheiro" (Torre do Tombo, Chancelaria de D. Manuel, Livro 37, fl. 98). No entanto, o serviço público de correios só volta a funcionar em pleno em 1797 com a criação por alvará régio da regulamentação «das postas, correios e diligências de terra e mar» (até então um ofício concedida a particulares) e no ano seguinte aparece o primeiro serviço de mala-posta, ou seja, o transporte do correio por carro, instituído após a publicação das «Instruções para o estabelecimento das diligências entre Lisboa e Coimbra», redigidas pelo Desembargador Jozé Diogo Mascarenhas Neto, à data Superintendente Geral das Estradas, cargo que exercia desde 1791. Mascarenhas Neto tinha publicado um ano antes no Porto um interessante livro intitulado «Methodo para construir as estradas em Portugal», onde lança as bases do futuro sistema viário nacional, partindo da concepção romana para a rede viária.

A rede de «Estradas Reais»
A rede foi progressivamente estruturada com estações de muda, estalagens e outras estruturas viárias que visavam melhorar as terríveis condições de circulação em que encontravam as estradas nacionais. No entanto, a chamada "Estrada Real" segue em geral os velhos trajectos pré-romanos, introduzindo por vezes pequenas variantes para resolver partes do percurso onde já não haveria viabilidade devido à sua degradação ao longo de séculos de utilização. Assim, não se pode falar em construção de uma nova rede de "Estradas Reais", mas sim reparação da antiga rede dita "romana". Por exemplo na via Porto-Coimbra, nomeadamente na «Calçada da Ferrada» em Souto Redondo, resta ainda um troço com uma centena de metros calcetada com pequenos seixos de rio que criavam um pavimento bem resistente, mas algo inconfortável à passagem de carros como tantas vezes referido na literatura dessa época. No entanto, mas adiante, no Largo das Airas, surge um pequeno troço com cerca de 30 m que apresenta um pavimento formado por grandes lajes de pedra (possivelmente da época medieval), mostrando que a «Estrada Real» seguia o mesmo trajecto da "estrada romana". Por vezes foram construídas variantes, como parece ser o caso da passagem desta via em Oliveira de Azeméis pois o antigo trajecto seguia por Lações, Oliveira e Igreja de Úl, onde apareceu um miliário, mas a partir de dado momento, o percurso passou a ser feito por Troviscal, Silvares e Travanca, tal como a EN1, até reunir com a variante "romana" próximo de Travanca. Noutros casos fizeram-se obras mais importantes como é a nova "Estrada de D. Maria" no caminho de Coimbra a Leiria. Esta obra pretendia encurtar um pouco o caminho que vinha de Coimbra, através da construção de uma nova ponte em Pombal, criando uma variante ao percurso "romano" que vinha por Soure, onde aliás apareceu outro miliário (Charters d'Azevedo, 2015). A rede viária chega ao século XIX em péssimo estado, atendendo ao conteúdo da proposta de lei de 1854 para as «Comunicações do Reyno» que anuncia um conjunto de obras, reabilitando em alguns casos os velhos traçados romanos já muito degradados e noutros propondo a construção de novas variantes.

Técnicas Construtivas
A evidência arqueológica mostra que existia uma grande diversidade de soluções construtivas em função das características do local da construção e dos materiais disponíveis em seu redor se bem que a maioria segue os mesmos princípios construtivos. Ora esta variedade observada no terreno contraria a 'tradicional' estrutura da via defendida até muito recentemente pelos historiadores da antiguidade clássica e que era baseada numa descrição de Vitrúvio relativa à construção de pavimentos em mosaico que não eram obviamente destinados a suportar o tráfego rodoviário, embora seja admissível que fossem utilizados os mesmos princípios construtivos em ambas as situações. Assim o esquema 'tradicional' do corte da via que é apresentado abaixo é apenas uma versão idealizada e monumental da via com um total de 4 camadas cobertas por um lajeado em pedra, modelo que poucas vezes é observada no terreno.

Estrutura clássica da via
1. fossa e sulci - leito terraplanado e sulcos laterais para escoamento de água.
2. statumen - camada inicial como fundação com grandes pedras irregulares sem argamassa para assegurar a estabilidade do pavimento e facilitar o escoamento de águas.
3. rudus ou ruderatio - camada intermédia constituída por uma argamassa de cal e cascalho grosso.
4. nucleus - camada superior constituída por uma argamassa mais fina de cal, gravilha, areia grossa ou fragmentos de tijolo disposta em camadas regulares e bem calçadas.
5. summa crusta, dorsum - camada final aplanada de lajes poligonais, eventualmente coberta por uma argamassa feita de cal e areia para formar um piso liso e suave para rodados.


Estrutura da via em camadas
Esta configuração é habitual dentro das cidades ou na sua periferia, mas nos restantes troços optavam em regra por uma solução mais simples que consistia na abertura de uma valas onde eram depositados várias camadas de substrato formado por uma mistura de cascalho e areia, onde assentava a superfície de rodagem constituída por uma mistura bem compactada de materiais mais finos (gravilha, areia, cal, cacos cerâmicos, etc.), eventualmente acrescentando seixos do rio para maior resistência, proporcionando um piso confortável para o trânsito de veículos rodados; esta estrutura, designada por agger, formava um talude sobrelevado na paisagem envolvente o que também facilitava o escoamento de águas pluviais. Aliás, foi esta simplicidade de métodos que permitiu a criação de uma tão extensa rede viária (cerca de 87.000 km de extensão!), obra de todo impossível acaso utilizassem o modelo de lajeado utilizado nas cidades (vide artigo de Michele Matteazzi intitulado "Construir estradas em época romana").

Nem todo o caminho de lajes de pedra é romano
Esta falsa ideia de que todas as vias romanas eram calçadas com lajes de pedra surgiu da observação das ruas urbanas onde era frequente a utilização de lajes como camada final para melhorar a salubridade pública, facilitando a sua limpeza. Daqui se concluiu erradamente que toda a via romana teria que ser coberta com lajes de pedra, o que seria impróprio para a circulação de veículos com rodados a grande velocidade; sempre que o terreno permitia, a opção mais comum era a deposição de uma camada final bem compactada formando um pavimento mais adequada aos veículos rodados. A tradição histórica de que todas as vias romanas eram calçadas com lajes de pedra é hoje vista como uma excepção no contexto do sistema viário romano (Sillières, 1990: 639-652), sendo apenas utilizada em locais onde a grande pluviosidade e grandes pendentes obrigam a esse reforço da estrada; (ver artigos de Isaac Moreno Galo).

Usamos assim os termos "Via" e "Calçada" de forma genérica como:
A discussão continua...
Deste modo, o facto de um caminho antigo ser calcetado nada garante quanto à sua origem romana, na realidade a maior parte das calçadas que vemos hoje foram construídas na Idade Média. Certamente que muitas delas estão assentes na antiga via romana, mas a calçada que hoje vemos é muitas vezes o resultado de múltiplas reparações ao longo dos séculos. A obras de iniciativa romana procuram a solução mais eficiente em termos económicos e funcionais, adaptando a engenharia de construção às condições no terreno e do clima envolvente, recorrendo por regra aos materiais existentes nas proximidades da via. A utilização de um revestimento em pedra calçada estaria reservada para as zonas declivosas e com forte precipitação de modo a preservar a sua integridade estrutural durante os períodos de maior pluviosidade e assim facilitar a passagem de carros. Estes factos podem ser observados nas diferentes soluções construtivas adoptadas no Norte e no Sul de Portugal: se no Alentejo, as vias são em geral em terra batida sobre uma estrutura de rudus relativamente simples, no Norte do país, prevalecem os grandes troços calçados por vezes com importantes estruturas de suporte para melhor resistirem às intempéries e permitir um traçado em altitude sobre encostas abruptas. Esta discussão sobre a caracterização das vias continua...

Os Marcos Miliários


Miliários de Bertiandos Os miliários encontrados ao longo do trajecto são a principal evidência da passagem da via. Ao contrário de pontes e calçadas, não há dúvida quanto à sua origem romana, mas muitos estão deslocados da sua posição original, outros muito danificados, potenciando erros e aumentando as dúvidas sobre a verdadeira rota de passagem da via romana. As suas inscrições são uma fonte crucial para entender o sistema viário romano ao indicar o ponto de partida e as respectivas milhas percorridas ou, por vezes referindo os trabalhos de reparação efectuados na via, como é caso do miliário deslocado para o Solar de Bertiandos em Ponte de Lima (na imagem) na frase «vias et pontes temporis vetustate conlapsos restituerunt».

Miliários na Via Nova Sendo um reflexo do momento histórico durante o qual foram esculpidos, também neles é notória a deterioração de toda a organização do império à medida que este caminhava para o seu fim. Quando comparamos os magníficos marcos miliários do tempo de Augusto e Adriano que integravam as grandes viae militares com os marcos toscamente esculpidos do fim do império torna-se evidente a progressiva deterioração das técnicas utilizadas à medida que o império se aproximava do seu término. As sucessivas alterações políticas e administrativas, com a fundação de novas civitates e logo novos pontos de partida para a contagem das milhas, os caput viae, levam a que hoje se possa encontrar numa mesma via miliários com indicação a dois caput viae diferentes como é o caso da Iter XVII onde tanto há miliários indicando a distância a Braga como outros que indicam a distância a Chaves. Outros sinais das mudanças operadas na administração do território podem ser encontrados em alguns miliários tardios cujo ponto inicial de contagem das milhas não era uma cidade ou povoado, mas um limite territorial, mostrando que a manutenção da rede viária estava agora a ser gerida por governos provinciais, mais preocupados com o seu territorium do que a sua integração no vasto império. Mais sobre miliários neste artigo de Vasco Mantas: «Os miliários como fontes históricas e arqueológicas».

Em dois marcos de vias que partiam de Braga há vestígios de pintura (Bottaini et al., 2023), sinal de que este técnica era de facto utilizada no período romano, podendo justificar o elevado número de miliários anepígrafos encontrados um pouco por todo o país (act. 2023).

As Pontes Romanas


Há uma infinidade de pontes classificadas como "romanas" sem qualquer evidência material que o suporte. Esta classificação ad-hoc assenta muitas vezes numa vaga tradição popular ou resultam de monografias locais no intuito de "engrandecer a terra". No geral, esta designação é adoptada sem critério, sendo atribuída a toda e qualquer ponte que ostenta alguma antiguidade. A proliferação destas supostas "pontes romanas" é evidente nos guias turísticos, na sinalética viária e até mesmo na literatura científica, criando uma falsa percepção da realidade viária romana. De facto, o número de pontes sobre as quais podemos afirmar com segurança uma origem romana é muito diminuto, rondando a vintena de exemplares. Assim, muitas das ditas «pontes romanas» espalhadas por todo o país são na realidade construções já do período medieval.

A classificação adoptada neste trabalho visa distinguir entre «Pontes Romanas» com nítidos traços construtivos romanos, de pontes medievais construídas com materiais romanos, designada por «Ponte Romana-Medieval». Por fim, quando a ponte não evidencia sinais romanos, mas está inserida numa rota desse período, optou-se pela designação «Ponte Romana?-Medieval de forma a manter essa hipótese em aberto.
As grandes pontes romanas em Portugal
Apesar do abandono, e quase por milagre, em Portugal sobrevivem quatro pontes romanas de grande dimensão:
    Todas estas pontes estão em perfeitas condições rodoviárias e com duas vias de circulação, ainda hoje suportam o tráfego moderno. (tragicamente não se pode dizer o mesmo de algumas pontes bem mais recentes). Como ainda hoje estão integradas na rede nacional de estradas, o viajante menos avisado poderá já ter passado por elas sem se aperceber da sua antiguidade. É o caso da pouco conhecida Ponte da Pedra em Torre de Dona Chama (concelho de Mirandela), inserida na EN206 entre Valpaços e Bragança lançada sobre o rio Tuela, uma notável construção que permanece praticamente ignorada por quem viaja por esta estrada por ainda não existir qualquer sinalética avisando que se trata de uma importantíssima «Ponte Romana» (vide 41.665464, -7.146000). No caso da Ponte de Vila Formosa entre Ponte de Sor e Alter que serviu durante muitos anos a EN369 até à sua recente "aposentação" com a construção da nova ponte em betão mesmo ao lado, solução muito questionável como cenário de fundo de uma ponte romana que fica agora "esmagada" pela plasticidade e leveza que permite hoje os modernos viadutos em betão (mas não na durabilidade) (vide 39.216206, -7.784759 e Carriço, 2002). Todas estas pontes sofreram alterações quase sempre pouco felizes, alterando guardas, pisos (muitas foram ou ainda são estradas nacionais!) e mesmo cimentando a base dos arcos como no caso da recente intervenção na Ponte de Segura, concelho de Idanha-a-Nova (39.817396, -6.981821). Todas elas apresentam também fortes evidências da sua origem romana como a horizontalidade, a simetria, a modularidade construtiva e as marcas de fórfex. Vídeo sobre a Ponte Romana de Chaves.

Técnicas Construtivas
Com a solidificação da pax romana as autoridades civis resultantes da nova organização administrativa do território substituem a ordem militar na promoção das grandes obras públicas que passam do domínio da estratégia militar (por exemplo nas travessias dos grandes rios como o Guadiana com a sua ponte romana associada à fundação ex-nihilo da colónia de Iulia Augusta Emerita, actual Mérida) para uma esfera cada vez mais económica em torno da exploração dos recursos existentes nestes novos territórios. Devido à sua durabilidade, as pontes romanas construídas em pedra são as únicas que permaneceram de pé até aos nossos dias, mas é muito provável a existência de pontes em madeira (Pons Roboreus, assentes em pilares (Pons Sublicius). Todavia, os vestígios de pontes em madeira são extremamente raros dado ser um material orgânico. Sabemos que a madeira seria utilizada quando se pretendia uma construção em tempo recorde, atendendo ao relato de Júlio César em a «A Guerra das Gálias», refere a construção de uma ponte em madeira sobre o rio Reno em 10 dias (!). Em Portugal não se conhecem pontes em madeira, embora se possa suspeitar da sua existência, em particular na travessia de pequenos rios e ribeiras, mas a travessia dos grandes rios deveria ser feita por barca, sistema que aliás perdurou até ao século XIX.

Técnicas Construtivas - Marcas de Fórfex
Tenaz Romana Marcas de Fórfex Uma das características mais relevantes para atestar a origem romana destas pontes é a existência de marcas de fórfex nos respectivos silhares. Estas são pequenas cavidades em lados opostos onde encaixavam as pontas do fórfex ou tenaz da grua mecânica para levantamento e posicionamento dos silhares utilizados na construção da ponte. A força-motriz que movia estas máquinas era obtida a partir do rio adjacente construindo para isso um moinho de água, permitindo uma grande rapidez de construção com um número relativamente limitado de homens. Face a estas evidências, a velha crença no uso massivo de mão-de-obra escrava não tem cabimento e, pelo contrário, o que se verifica é a utilização de maquinaria pesada quer na construção de grandes obras quer, por exemplo, no apoio às explorações mineiras. O facto de parecer inconcebível a um homem medieval (e mesmo actual) tais obras de engenharia levou à crença generalizada que os "romanos" recorriam a quantidades maciças de mão-de-obra escrava, tese que tem vindo a ser desmontada face às evidências arqueológicas.

Uma cartilha de construção
As pontes romanas que sobreviveram até aos nossos dias evidenciam uma técnica construtiva muito precisa que segue uma cartilha de construção bem estabelecida. Partindo de um único módulo base, um arco de volta perfeita assente em dois pilares, era possível construir pontes nos mais variados terrenos, com duas vias, perfeitamente planas e pavimentadas para tráfego rodado. Pegando nesse módulo é possível alterar a dimensão do arco e do pilar de modo a ajustar-se ao local, mas mantendo as proporções entre ambos e assim garantindo a sua robustez sem comprometer a sua horizontalidade.

Da surpreendente Ponte de Alcântara sobre o rio Tejo, próximo da fronteira luso-espanhola de Castelo Branco, à incrível Pont du Gard, ponte-aqueduto sobre o rio Gard em Nimes, passando pela Ponte di Nona, na Via Prenestina em Roma.
Puente de Alcântara (ES)       Ponti di Nona (IT)            Pont du Gard (FR)

Ponte de Alcântara
 Esta técnica pode ser observada na Ponte de Alcântara que é sem dúvida o monumento mais importante da rede viária que sobreviveu até aos nossos dias. A ponte é facilmente acessível a partir de Portugal porque está localizada junto à fronteira luso-espanhola de Segura, a cerca de 20 km de Castelo Branco.
Vídeo sobre a Ponte Romana de Alcântara

Outras Pontes em Portugal
Para além destas obras grandiosas, existe um conjunto de pequenas pontes romanas espalhadas pelo país que também merecem ser destacadas. A maioria está ao abandono, apesar de não haver dúvidas quanto à sua origem romana. Nestas pequenas pontes também é possível observar a excelente técnica de construção romana pelo que são monumentos que deveriam receber a atenção dos responsáveis pela protecção do património:


Que futuro para a tecnologia romana
A tecnologia romana continua a nos surpreender pelas soluções adoptadas quer tecnológicas quer no uso criterioso dos recursos, guardando ainda muitos segredos que importa desvendar. Além da sua reconhecida eficácia como sejam a extrema durabilidade e a usabilidade (até para os padrões actuais), o que mais surpreende é a enorme eficiência na sua construção e operação, atendendo aos reduzidos meios existentes nessa época. Através da aplicação de conceitos ditos "modernos", como a modularidade e a proporcionalidade, e com recurso a máquinas e materiais avançados, a engenharia romana é ainda um notável exemplo de como é possível criar um modelo de desenvolvimento sustentável sem o recurso a combustíveis fósseis. Para quem, como nós, já nasceu na "era do petróleo", é difícil imaginar um mundo sem o recurso a esta energia barata, mas é este o desafio que enfrentamos actualmente. Daí a importância de aprofundar o seu estudo. Os problemas de sustentabilidade do mundo moderno não se resolvem certamente somente "atirando" meios e tecnologia para cima dos problemas que na maior parte das vezes acaba por criar outros problemas bem maiores, mas através de uma análise crítica do nosso actual modelo e a promoção de uma mudança de conceitos que evite a completa depleção dos nossos recursos. O acesso a uma fonte de energia tão barata como o petróleo tem promovido um modelo insustentável com grandes impactos ambientais e um grande desperdício de energia. Claro que não podemos voltar ao modelo energético romano, mas podemos sim extrair as lições que possam ser úteis para promover essa mudança. Dos famosos aquedutos que utilizam a gravidade para transportar a água até às cidades, aproveitando a quantidade de movimento gerada para mover fontes e outras amenidades, passando pela utilização da força das águas do rio para obter força-motriz através de moinhos, há muitos exemplos de como estas tecnologias ainda fazem sentido pelo menos do ponto de vista conceptual. Notar por exemplo como as barragens hídricas e moinhos de vento são ainda hoje alternativas viáveis para a produção de energia.

O Estudo da Viação Romana


A rede viária romana sempre atraiu os autores eruditos, mas é apenas no Renascimento que o assunto começa a ser tratado com interesse científico. Este despertar para a engenharia romana esteve na base do posterior desenvolvimento das redes viárias por toda a Europa a partir do século XVII. A necessidade de estabelecer novamente os princípios básicos de construção de uma rede viária levou a que alguns eruditos europeus tivessem a ideia de utilizar os ensinamentos romanos na definição da futura rede viária europeia. É assim que surgem algumas obras de fôlego que «atacam» o problema de uma forma global, mormente com a publicação em França em 1622 da «História dos grandes caminhos do Império Romano" pelo erudito francês Nicolas Bergier que viria a influenciar todos os estudos posteriores.

Este esforço mundial tem-se concretizado em várias iniciativas promovidas por fortes instituições universitárias como é o caso do Corpus Inscriptionum Latinarum (ou CIL) iniciado por Theodor Mommsen em 1857 e que dá início na Alemanha a um trabalho sistemático de recolha de todas as inscrições latinas conhecidas; este corpus continua a crescer e hoje conta já com 17 volumes em 70 partes e abrange cerca de 180.000 inscrições, mas que está longe de estar terminado com a adição todos anos de novas inscrições. Na senda do CIL surgiram outras iniciativas similares um pouco por toda a Europa como é o caso do «L'Année Epigraphique» iniciado por René Cagnat em 1888. É neste espírito que surge no início do século XX (1928) o projecto internacional Tabula Imperii Romani ainda activo que tenta agrupar todos os vestígios romanos conhecidos em cartas geográficas, mas que se tem revelado uma tarefa muito lenta devido à dispersão actual dos dados disponíveis, espalhados por uma multiplicidade de publicações e suportes.

Os documentos


Itinerarium AntoniniO Itinerário de Antonino (Itinerarium Provinciarum Antonini Augusti) é sem dúvida o documento mais importante para o estudo das vias romanas. Trata-se de uma compilação dos principais itinerários romanos redigida provavelmente nos finais do século III d.C. embora a partir de fontes anteriores pelo que descreve muito provavelmente a rede viária tal como existia no final da República, atendendo à ausência de Norba Caesarina que surge ainda com o nome do respectivo acampamento militar romano como Castra Caecilia. O roteiro indica a distância total entre o ponto de partida e chegada, assim como as distâncias das respectivas estações intermédias, constituindo assim um precioso documento para a identificação das estações nele mencionadas. Conhecemos o seu conteúdo devido às sucessivas cópias manuscritas efectuadas a partir do século VII salvaguardadas em várias bibliotecas europeias; estes apresentam bastantes discrepâncias entre si, gerando dúvidas sobre a fiabilidade dos mesmos. Em 1538 é publicado a primeira compilação dos itinerários a partir das fontes manuscritas, mas só em 1735 surge a primeira edição comentada por Peter Wesseling intitulada «Vetera Romanorum Itineraria, sive Antonini Augusti Itinerarium, Itinerarium Hierosolymitanum, et Hieroclis Grammatici Synecdemus». Posteriormente, os editores Gustav Parthey e Moritz Pinder publicam uma nova versão em 1848 intitulada «Itinerarium Antonini Augusti et Hierosolymitanum». Em 1929 Otto Cuntz publica em Stuttgart uma versão actualizada com a designação «Itineraria Romana. Vol. I: Itineraria Antonini Augusti et Burdigalense».

Não existe correspondência directa entre «vias romanas» e os «Itinerários» pois este documento foi pensado como um guia de viagem para grandes distâncias, utilizando as diversas vias existentes para interligar importantes povoados, como por exemplo nos três itinerários Lisboa-Mérida ou nos quatro itinerários Braga-Astorga. O objectivo do documento é apresentar rotas que interliguem os principais pontos da rede viária. O Itinerário apresenta a sequência de estações ao longo do percurso que têm, em geral, origem nos antigos povoados fortificados da Idade do Ferro, como por exemplo, o Castro de Valtelhas, a antiga estação de Pinetum mencionada no Itinerário de Braga a Astorga por Chaves, junto da travessia do rio Rabaçal. Outras estações fazem referência a um acidente geográfico como é o caso de Ad Atrum flumen, literalmente «junto do Rio Atro» na via Ebora a Emerita ou à ponte que o cruzava como por exemplo Ponte Neviae no itinerário de Braga - Tui - Astorga, sugerindo que não existiria povoado, mas apenas uma albergaria ou um pequeno vicus viarum isolado na paisagem.

Curiosamente (ou talvez não), as distâncias indicadas são de grande precisão, o que permite avaliar as propostas de traçado da via com a marcação miliária esperada. De facto, nos troços mais estudados ou mais bem preservados, como é o caso da Via Braga - Tui ou da Via Nova ou «Geira» que atravessa a Serra do Gerês, tem-se observado uma grande consistência entre o indicado nos miliários e as distâncias indicada no I.A. e (mesmo em grandes percursos), pelo que os valores indicados são bastante fiáveis, salvo um ou outro erro introduzido durante o conturbado processo das cópias que sobreviveram até aos nossos dias. Trata-se assim de um documento crucial para a determinação do percurso destas vias antigas.


Naturalis Historiae A História Natural (Naturalis Historiae) de Caio Plínio o Velho (Caius Plinius Secundus), obra fundamental em 37 livros organizados em 10 volumes, onde se descrevem as principais características geográficas das províncias do império romano, enumerando povos, cidades e rios. Não há referências à rede viária, mas a indicação das fronteiras e respectivas distâncias, permite-nos deduzir a localização de algumas estações viárias e a sua localização geográfica. Ler em latim no site de Lacus Curtius e uma tradução para inglês do site Perseus. Em relação ao território nacional podemos ler no Livro III, capítulo 4 que Bracara era composta por 24 civitates das quais nomeia algumas: «Simili modo Bracarum XXIIII civitates CCLXXXV capitum, ex quibus praeter ipsos Bracaros, Bibali, Coelerni, Callaeci, Equaesi, Limici, Querquerni citra fastidium nominentur». (NH, III, 28)

No Capítulo 35 do Livro IV faz uma descrição da Lusitânia, começando por enumerar os seus povos e oppida: A Durio Lusitania incipit. Turduli veteres, Paesuri, flumen Vacca, oppidum Talabrica, oppidum et flumen Aeminium, oppida Conimbrica, Collippo, Eburobrittium (NH, IV, 113). («No Douro começa a Lusitânia. Túrdulos Velhos, Paesures, rio Vouga, ópido Talábriga, ópido e rio Aeminium, ópidos Conímbriga, Collippo e Eburobrittium»).

Continua depois mais a sul: Ab Ana ad Sacrum Lusitani. Oppida memorabilia a Tago: in ora Olisipo, equarum e favonio vento conceptu nobile, Salacia cognominata Vrbs Imperatoria, Merobrica, promunturium Sacrum et alterum Cuneus, oppida Ossonoba, Balsa, Myrtilis. (NH, IV, 116). («Do rio Anas ao Promontório Sagrado estão os Lusitani. As cidades na costa merecedoras de menção, a partir do Tejo, são as de Olisipo, famosa pelas suas éguas que concebem a partir do vento Favónio, Salacia cognominada de Cidade Imperial, Merobrica e depois o Promontório Sagrado, também conhecido por Cuneus, as cidades de Ossonoba, Balsa e Myrtili.»)

A descrição província continua: «Universa provincia dividitur in conventus tres, Emeritensem, Pacensem, Scalabitanum, tota populorum XLV, in quibus coloniae sunt quinque, municipium civium Romanorum, Latii antiqui III, stipendiaria XXXVI. coloniae Augusta Emerita, Anae fluvio adposita, Metellinensis, Pacensis, Norbensis Caesarina cognomine; contributa sunt in eam Castra Servilia, Castra Caecilia. quinta est Scalabis quae Praesidium Iulium vocatur. municipium civium Romanorum Olisipo, Felicitas Iulia cognominatum. oppida veteris Latii Ebora, quod item Liberalitas Iulia, et Myrtilis ac Salacia, quae diximus» (NH, IV, 117). («Toda a província divide-se em três circunscrições, Emeritense, Pacense e Escalabitano, totalizando 45 povoações, entre as quais 5 são colónias, um é município com cidadania Romana, 3 detêm os antigos direitos latinos e 26 são tributárias. As colónias são Augusta Emérita, situada junto do rio Guadiana, Medellín, Beja e Cáceres, cognominada de Cesariana. A quinta colónia é Santarém, também chamada de Presídio Júlio. Lisboa, cognominada de Felicidade Júlia, é município de cidadãos romanos. As cidades com os antigos direitos latinos são Évora, também chamada de Liberalidade Júlia, Mértola e Alcácer, já antes mencionadas»).

Segue-se uma extensa, mas não exaustiva lista dos povos estipendiários da Lusitânia, isto é, aqueles que pagavam tributo à administração romana: «Stipendiariorum quos nominare non pigeat» ("entre os tributários que importa referir temos os..."), Augustobrigenses, Aeminienses, Aranditani, Arabricenses, Balsenses, Caesarobrigenses, Caperenses, Caurienses, Colarni, Cibilitani, Concordienses, Elbocori, Interannienses, Lancienses, Mirobrigenses qui Celtici cognominantur, Medubrigenses qui Plumbari, Ocelenses Lancienses, Turduli qui Bardili et Tapori» (NH, IV, 118), cujas localizações continuam ainda em grande parte por decifrar (Guerra, 1995, 1998, 2007, 2007a, 2016, 2017). Ver listagem de povos no período romano.


Geografia de Estrabão A Geografia de Estrabão (Strabo) é uma obra em 17 Livros escrita no ano 17 d.C. com uma descrição do mundo conhecido (ver reconstituição do seu mapa-múndi). No terceiro livro Estrabão faz uma breve descrição da Península Ibérica com informações preciosas sobre a sua geografia e os povos que a habitam; existe uma tradução desta parte por Gabriel Pereira publicada em 1878 com o título «Descrição da Península Ibérica Livro 3º da Geografia de Strabão». Ao descrever a costa sul da Ibéria assinala o rio Guadiana e o Cabo de São Vicente: «depois (do Anas) temos o Cabo Sagrado, a menos de dois mil estádios de distância de Gades. Alguns, contudo, dizem que a distância do Cabo Sagrado até à foz do Anas é de sessenta milhas, e daí até à foz do Baetis, cem, e depois, até Gades, setenta» (Geo. III, 2, 7). Refere ainda que «entre os Celtas, o lugar mais conhecido é Conistorgis. Sobre os estuários é Asta, onde os Gaditanos costumam actualmente realizar as suas assembleias, situada a não mais de 100 estádios do porto marítimo da ilha» (Geo, III, 2, 2). A ilha referida no texto corresponde a Gadira, actual Cádiz enquanto Asta deverá corresponder a Vendas de Hasta (Huelva); deste modo Conistorgis deverá situar-se numa posição mais interior.

Noutra passagem, refere também algumas das cidades dos Turdetani na seguinte sequência: "Entre essas cidades temos Asta, Nabrissa, Onoba, Ossonoba, Maenoba" (Geo. III, 2, 5). Onoba é hoje Huelva e Ossonoba corresponde a Faro, consequentemente pela sequência dada haveria de colocar Maenoba mais para oeste, possivelmente em Portimão (Alvor?) ou Lagos (Monte Molião?), mas o topónimo não está confirmado em nenhum desses sítios.


Geografia de Ptolomeu A Geografia de Cláudio Ptolomeu (Claudius Ptolemaeus) escrito no século II d.C., contendo as coordenadas geográficas das cidades e rios do mundo conhecido da época, incluindo a Lusitânia e a província Tarraconense. A localização das povoações mencionadas continua condicionada pelas dúvidas que rodeiam as coordenadas indicadas por Ptolomeu, com várias incongruências difíceis de deslindar. É óbvio que muitos dos povoados romanos dos quais desconhecemos a designação latina estarão na lista de Ptolomeu, mas até hoje não se conseguiu sequer propostas minimamente sólidas para muitas delas. - Ver abaixo lista de povoações romanas - Ver aqui uma reconstituição de um mapa-múndi e de um mapa da Hispânia baseado nas suas coordenadas - Ler aqui uma edição em latim de 1540 e aqui uma edição em grego de 1843.


Corografia de Pompónio Mela A Corografia de Pompónio Mela (Pomponius Mela) foi escrita no ano 43 a.C. com o título Uma Descrição do Mundo (De Situ Orbis) sendo também conhecida por De Chorographia (ver aqui um mapa-múndi inspirado na sua obra). Mela era originário da vizinha Bética, portanto, tendo contacto com a realidade Lusitana que descreve de forma breve no capítulo Hispaniae Ora Exterior, assim como a parte norte do actual território nacional no seguinte excerto:

[5] «Qua prominet bis in semet recepto mari in tria promunturia dispergitur: Anae proximum, quia lata sede procurrens paulatim se ac sua latera fastigat, Cuneus ager dicitur, sequens Sacrum vocant, Magnum quod ulterius est, in Cuneo sunt Myrtili, Balsa, Ossonoba, in Sacro, Lattobrigal et Portus Hannibalis, in Magno Ebora.

[6] Sinus intersunt: et est in proximo Salacia, in altero Ulisippo et Tagi ostium, amnis gemmas aurumque generantis. Ab his promunturiis in illam partem quae recessit, ingens flexus aperitur, in eoque sunt Turduli veteres Turdulorum que oppida, amnes autem in medium fere ultimi promunturii latus effluens Munda, et radices eiusdem adluens Durius. Frons illa aliquamdiu rectam ripam habet, dein modico flexu accepto mox paululum eminet, tum reducta iterum iterumque recto margine iacens ad promunturium quod Celticum vocamus extenditur.

[7] Totam Celtici colunt, sed a Durio ad flexum Grovi, fluuntque per eos Avo, Celadus, Nebis, Minius et cui oblivionis cognomen est Limia (...)


Cosmografia de Ravena A Cosmografia do Anónimo de Ravena (Ravennatis Anonymi Cosmographia) é uma obra em cinco volumes escrita provavelmente no século VII d.C. por um desconhecido monge do Mosteiro de Ravena a partir de fontes do século V, reflectindo já a nova ordem política do período visigótico. O documento enumera os principais povoados existentes em cada região do império, deturpando muitos dos topónimos conhecidos de outras fontes clássicas e sem indicar as distâncias entre si; todavia é possível fazer um paralelismo entre a sequência com que são listadas com a sequência de estações viárias apresentadas no Itinerário de Antonino pelo que se torna um documento muito importante para o estudo das vias romanas.

Em termos de território nacional interessa-nos particularmente o Livro IV, em particular a passagem do capítulo IV.43, onde enuncia uma lista de civitates partindo dos portos da Bética, passando pela Lusitânia e terminando em Bracara Augusta, numa sequência muito similar aos itinerários XXI, XII e XVI do Itinerário de Antonino: «Item super fretum Septem sunt civitates, id est Bepsipon, Merifabion, Caditana Portum, Asta, Serpa, Pace Iulia, Mirtilin, Besurin, Balsa, Statio Sacra, Ossonoba, Arani, Salatia, Ebora, Malabiste, Celiana, Cetobricca, Abona, Olisipona, Terebrica, Langobrica, Ceno Opido, Calo, Augusta Bracaria»; ainda no mesmo capítulo, ao enumerar algumas civitates próximas do oceano, menciona Limea, Tude, Bonisana, Turaqua, sequência em tudo idêntica à apresentada no Itinerário XIX de Antonino na forma Limia, Tudae, Burbida e Turoqua (Rav. IV.43).

No capítulo seguinte, IV.44, lista os lugares da «Civitas Augusta Merita» escrevendo: «Item in spatiosa terra ipsius patriae Spaniae est civitas quae dicitur Augusta Merita, cuius proxima est civitas quae dicitur Evandria; iterum Bipone, Aturnea» (Rav. IV.44), ou seja, a mesma sequência do Itinerário XII na forma Emerita, Evandriana, Dipone e Ad Atrum Flumen; mais adiante acrescenta ainda as seguintes civitates, «Item iuxta praedictam civitatem Augustam Meritam est civitas quae dicitur Plagearia, Massusaria, Abelterion, Aretio Praetorion, Perbrigam» (Rav. IV.44), mais uma vez em concordância com o I.A. pois existe total correspondência com as estações Plagiaria, Matusaro, Abelterio, Aritio Praetorio e Ierabriga, indicadas no Itinerário XIV Lisboa - Mérida.

No capítulo IV.45, lista as civitates sob domínio de Hispalis (actual Sevilha), «Iterum iuxta praenominatam civitatem Hispalis est civitas quae dicitur Tema, Tusci, Hilpula, Onoba, Urion, Aruci, Fines, Seria» (Rav. IV.45), com a sequência até Onoba em concordância com o Itinerário XXIII que ligava Hispalis à foz do rio Guadiana enquanto Aruci, Fines integram o Itinerário XXI. O último nome da lista tem sido corrigido para Serpa (Sillières, 1990:450), no entanto parece tratar-se antes da Pliniana Seria Fama Iulia.

Finalmente, mais adiante, ao enumerar as várias civitates do território de Bracara Augusta na passagem «Item in ipsa Spania iuxta civitatem quam praediximus Augustam Braccariam dicitur civitas Salaniana, Aquis Ocerensis, Aquis Cercenis, Gemina,...», há também concordância com a sequência Salaniana, Aquis Originis, Aquis Querquennis e Geminis apresentada no Itinerário XVIII ou Via Nova (Rav. IV.45).


Papiro de Peutinger O Papiro de Peutinger é uma cópia de um mapa romano com 7 m de comprimento efectuada em 1265 por um monge alsaciano e descoberto por Konrad Peutinger em Viena, no ano 1508 e conservada na antiga Biblioteca Imperial de Viena de Áustria. A partir daí tomou o seu nome e passou a ser chamada de Tabula Peutingeriana. Segundo Konrad Miller que fez a primeira edição moderna em 1887, o mapa teria sido baseado num mapa-múndi de Castorius (séc. IV d.C.) com base na referência a esse pouco conhecido autor no Ravennatis, mas esta argumentação carece de confirmação. Infelizmente o mapa não dispõe de dados sobre o território português pois falta a primeira folha onde estaria representada a Península Ibérica e a parte mais ocidental das Ilhas Britânicas; estando mais exposta ao uso, esta parte do papiro acabou por chegar ao século XVI já irremediavelmente danificada. (ver aqui a hipotética reconstituição de Konrad Miller).


Artemidoro O Papiro de Artemidoro é um rolo de 2,5 m descoberto em 1994 em Antaiopolis no Alto Egipto e que apresenta um mapa da Península Ibérica, mas infelizmente não existe qualquer legenda que revele o nome dos rios, promontórios, estradas e cidades aí representados. Tornou-se assim a mais antiga carta geográfica conhecida da antiguidade e claro também a mais antiga representação da Península Ibérica, precedendo em cerca de mil anos o mapa peninsular mais antigo que se conhecia (datado do séc. IX), mostrando que já na antiguidade as obras geográficas podiam conter mapas. Mais útil é a transcrição em grego do prólogo do «Livro II» da monumental obra em 11 volumes do geógrafo grego Artemidoro de Éfeso, intitulada Geographoumena que era conhecia apenas por citação de outros autores posteriores como Estrabão. Neste texto é apresentada uma descrição geográfica da Hispânia, percorrendo os principais pontos do périplo marítimo pelo que as distâncias são apresentadas em stadia. O papiro em si foi datado em torno do séc. I a.C., mas o texto poderá ter sido escrito posteriormente. Sendo a mais antiga referência ao actual território português, o seu valor é inestimável mas de difícil interpretação, em particular quando assinala os principais rios e respectivas distâncias na costa portuguesa no seguinte extracto (tradução de J. Ribeiro Ferreira), onde se refere o Guadiana, o Cabo Sagrado (Cabo de São Vicente ou Sagres), a cidade de Ipa ou Ipsa (Vila Velha de Alvor) e Cilibe (?) no Algarve, a foz do Sado em Alcácer do Sal, onde menciona uma torre (seria um farol?) e a ilha de Achale que poderá corresponder a Tróia, mas também as bocas dos rios Tejo, Douro, Lima e Minho, embora este último surja erradamente entre o Douro e o Lima (Ferreira, 1985). «Deste rio (Bétis, actual Guadalquivir) até Ónoba [280]; e dali até Má[inoba] [78]; e entre esta cidade e a de Ipsa. Entre ela e o estuário do A[…], seguindo em linha recta na direcção da cidade de Cílibe, são [36] estádios. E, deixando a foz do Ana, sucede a ponta do Cabo Sagrado e até esse extremo lugar são 992 estádios. E rodeando o promontório até à torre dos Salacinos são 1200 estádios; e daí até à boca do rio Tejo 320; e desse ponto até ao rio Douro 1300; e depois desse rio encontramos, a 180 estádios, o rio Oblévion. Este também é chamado Letes ou Limaia. E entre ele e o rio Bénis são [120]» (in «A costa portuguesa em Artemidoro» de Jorge de Alarcão, 2010). Vide também as leituras críticas de Luís Fraga da Silva em «O papiro de Artemidoro de Éfeso» e de António Marques de Faria em «Artemidoro entre os Salakeinoi?».


Avieno A Orla Marítima (Ora maritima) é um poema traduzido por Rúfio Avieno (Rufius Festus Avienius) no século IV d.C. a partir de um texto grego talvez do início do século VI a.C. do qual restam apenas 713 versos. Avieno terá feito correcções com base em autores posteriores, mas no essencial o texto revela o conhecimento que existia sobre a navegação por volta do ano 600 a.C., numa região que era para os gregos ainda uma longínqua e mítica finisterra. O poema foi concebido aparentemente como um diário de navegação de uma viagem ao território dos Tartessos situado na Península Ibérica, revelando cidades, povos, portos e acidentes geográficos ao longo da costa. Vide "A Ora Maritima de Avieno e a descrição da costa atlântica entre o Cabo da Roca e a Foz do Sado. A propósito da localização de Poetanion" de José Cardim Ribeiro.


Itinerário de Gades O Itinerário de Gades (Itinerarium Gaditanum), gravado no séc. I d.C. em quatro copos de prata cilíndricos, descreve o percurso do itinerário entre Roma e o porto Gaditano (actual Cádiz), indicando as estações de paragem e respectivas distâncias intermédias. São também designados por Copos Apolinares devido ao facto de terem sido descobertos em 1852 no lago das termas Aquae Apollinares em Vicarello (perto de Roma). Estes copos seriam utlizados pelos viandantes para irem bebendo água ao longo da viagem (tal como posteriormente a chamada «cabaça» para os peregrinos de Santiago), servindo de forma engenhosa também para ir indicando o caminho. Apesar de não atravessar o actual território português, os «Copos Apolinares» constituem um precioso testemunho da utilização dos itinerários na vida prática como guia de viagem.


Vitruvius O Tratado de Arquitectura (De architectura) de Marcus Vitruvius Pollio, obra escrita em dez volumes no primeiro século da nossa era, é sem dúvida o livro mais importante sobre tecnologia romana que chegou até nós. Infelizmente o autor não se refere especificamente à construção de vias, embora num capítulo sobre pavimentos aborde alguns dos princípios construtivos comuns à construção de estradas. (ver aqui a versão original em latim, uma tradução para inglês ou esta tradução para castelhano). Curiosamente, uma obra tão importante para o mundo contemporâneo esteve sem edição em português até 2007, ano em que Justino Maciel publicou a sua excelente tradução. Para um maior aprofundamento do tema arquitectura e da engenharia romana ver o trabalho de Isaac Moreno Gallo.


[VI]A ASTV[RICA]
AD BRACARA
AGENTIOLVM
PETAVO[NIV]M
VI[NIATIA]
COM[PLEV]TICA
ROB[ORE]TVM
AD AQVAS
AQVIS ORIGINIS
SALA[N]IA
BRACARA
I.B.

V
VIII
[...]
XII
XII
XV
VII
X
XII
I.A.

XIII
XV
XXVIII
XXV
XXVIII
XXXVI
?
XVIII
XXI
O Itinerário de Barro de Astorga é um conjunto de quatro placas de argila também conhecidas por Tabulas de Astorga, em exposição no Museu Arqueológico das Astúrias em Oviedo, cada uma contendo um itinerário da Hispânia romana. As placas terão sido produzidas por ordem de um magistrado local, um duúnviro, visto que todas elas terminam com as letras C. LEp. M. II. VIR com a possível leitura de C(aius) Lep(idus) M(arci) Duúnviro (García y Bellido, 1975). Existiam dúvidas sobre a sua autenticidade, todavia estudos mais recentes com datação por termoluminescência permitiram balizar a sua cronologia entre o primeiro terço do século III e inícios do século IV, mostrando que as placas foram lavradas ainda em período romano (Ochoa et al., 2012). Das quatro placas, apenas uma se refere ao território nacional descrevendo a Via Asturica ad Bracara (foto) com um itinerário muito similar ao apresentando no Itinerário XVII até à estação de Ad Aqvas (Chaves), mas a partir daqui, aparentemente o «Itinerário de Barro» desvia desta rota para Braga, pois a estação seguinte indicada é Aqvis Originis, mansio da via nova, localizada em Baños del Rio Caldo (Lobios), num trajecto pouco lógico porque obriga a um grande desvio da rota para Braga. Na estação seguinte só restam as letras SALA[...]A que poderá ser interpretada segundo García Bellido como SALA[N]IA, ou seja, a estação Salaniana mencionada da via nova mencionada no Itinerário XVIII. No entanto, julgamos ser mais plausível que esta seja na verdade a estação de SALA[C]IA mencionada no Itinerário XVII (Castro de Vieira do Minho), dado que esta integra o percurso de Chaves a Braga. Neste caso, Aquis Originis poderia referir-se a outro local da estrada Braga-Chaves. O esclarecimento desta questão fica muito dificultado porque as distâncias indicadas entre estações estão muito aquém dos valores reais, desconhecendo-se a razão de diferenças de valores tão gritantes. Uma possível explicação é possível utilização de uma unidade diferente da milha romana no «Itinerário de Barro», mas desconhecemos qual seria. Comparando os valores indicados entre o «Itinerário de Barro» e o «Itinerário de Antonino» podemos observar que em média teríamos aproximadamente um factor de conversão de 2, o que daria uma milha com aproximadamente 3000 m, valor difícil de explicar no contexto romano. Sabemos que a partir dos finais do século II, a légua romana foi utilizada na Gália e na Germânia com o valor métrico equivalente a 2222 m (Mantas, 2012c), mas não temos qualquer prova da sua utilização na Hispânia para além do facto que este valor é bastante inferior à unidade de 3000 m supostamente utilizada no «Itinerário de Barro» pelo que a dúvida permanece.

Crónica de Idácio A Crónica de Idácio (Hydatii Episcopi Chronicon) é uma obra escrita pelo então Bispo de Chaves, Idácio (Hydatius) que descreve vários factos ocorridos entre o ano de 379 e 468 d.C., na senda da obra de São Jerónimo de Stridon (Eusebius Sophronius Hieronymus). Na primeira parte da obra, entre 379 e 427, Idácio ter-se-á baseado nas fontes bibliográfica existente na época, mas a partir de 427, data em que foi nomeado bispo de Chaves, passa a descrever factos seus contemporâneos, sendo por isso uma obra fundamental para compreender a desagregação do Império Romano no Noroeste Peninsular ocorrida durante todo o século quinto com as invasões Suévicas. A obra contém várias referências toponímicas e geográficas de primordial importância como por exemplo quando se refere a ad locum qui portumcale appellatur («no lugar a que chamam Portucale») ou seja «Porto de Cale» o que levantou uma discussão que ainda hoje se mantém sobre a verdadeira localização da antiga Cale referida no Itinerário de Antonino e sobre qual terá sido o seu papel na fundação do reino de Portugal (ver Alarcão, 2005a; Silva, 2010; Ver aqui uma tradução para castelhano.

Parochiale Sueuorum O Paroquial Suevo (Parochiale Sueuorum) é também designado por Divisão de Teodemiro (Divisio Theodemiri) pois resulta da reestruturação das dioceses do Reino Suevo da Galécia durante o Concílio de Lugo realizado no ano 569 após convocação por ordem do Rei Suevo Teodemiro. Neste importante manuscrito da segunda metade do século VI (entre os anos de 572 e 585), estabelece-se a nova organização administrativa e eclesiástica na monarquia Suévica, apresentando uma relação de 134 paróquias divididas entre eclessiae e pagi, agrupadas em treze dioceses, constituindo assim, uma das referências historiográficas mais importantes para a localização de povos e povoações na Galécia pós-romana; esta nova ordem administrativa assenta em grande parte na anterior ordem administrativa romana pelo que reflecte ainda muita dessa anterior organização, sendo por isso também um importante documento para a identificação dos antigos topónimos romanos como foi o caso de Tongobriga em Marco de Canaveses, de Magnetum em Meinedo (Lousada) que viria a ser sede de bispado, Caliabria perto de Almendra da qual pouca resta apesar de ter sido mais tarde uma das dioceses Visigóticas. Também há enigmáticas referências a Cale aqui designada como o castrum antiquum, situado na margem sul do Douro (Castelo de Gaia) e o castrum novum na margem norte (Sé do Porto), adensando ainda mais a discussão sobre a verdadeira localização de antiga Cale romana. Apesar desses importantes contributos, na verdade, a maioria das paróquias nele mencionadas estão ainda por localizar ou rodeadas de grandes incertezas pelo que continua a ser uma fonte preciosa para a futura identificação dos antigos topónimos romanos.

Diplomata et Chartae O Portugaliae Monumenta Historica (PMH) é uma compilação de documentos históricos organizada por Alexandre Herculano, na senda do «Monumenta Germaniae Historicae», publicada em quatro tomos pela Academia Real das Ciências de Lisboa entre 1856 e 1888. O PMH inclui uma colecção de 952 documentos do século IX ao século XII recolhidos nos cartórios conventuais do país e agrupados sobre o título de Diplomata et Chartae (DC), sendo o último documento do ano 1100; os documentos de 1101 a 1123 foram posteriormente publicados em «Documentos Medievais Portugueses, Documentos Particulares» (vol. IV, V e VI, 1940-1962), encontrando-se os demais, no geral, inéditos. Entre estes antigos cartulários destacam-se o chamado «Livro Preto da Sé de Coimbra» (LP com 663 documentos, intitulado «Liber inventarius cartarum sive testamentorum"»), o «Livro Preto do Mosteiro de Grijó» e do mesmo mosteiro, o «Baio Ferrado» (314 documentos), o «Censual do Cabido da Sé do Porto», o «Livros de Doações» e o importante cartulário de Braga, «Liber Fidei», cujos documentos estão apenas em parte publicados no PMH (vide original aqui). Em 1908, o Abade de Tagilde publica o «Vimaranis Monumenta Historica» com uma compilação de 353 documentos sobre o período medieval Vimaranense entre os anos de 870 e 1380. Já depois da morte de Alexandre Herculano, foram publicados novos documentos no PMH cuja publicação só foi concluída em 1977, mormente as Inquirições de D. Afonso II de 1220 e de D. Afonso III de 1258. Estes textos sobre actos notariais e as inquirições régias fornecem variadíssimas informações com relevância para o estudo da viação romana pois frequentemente estas antigas estradas delimitavam as propriedades em causa havendo por isso diversas referências à antigas vias como «via antiqua», «karraria antiqua», «strada mourisca», «via publica», «strata maiore» e outras designações similares. Apesar das diferentes designações, não há dúvida que estas estradas já eram utilizadas no período romano (e seguramente em épocas mais recuadas, atendendo à sua relação directa com o povoamento castrejo pré-romano), sendo por isso uma fonte muito relevante para o apuramento destes trajectos. (vide Biblioteca Nacional PMH, 1867-1873); nesta linha ver artigos fundacionais de Félix Alves Pereira, «Situação Conjectural de Talabriga de 1907 e «Ainda o Documento XIII dos «Diplomata et Chartae»» de Carlos Ferreira de Almeida de 1970, CAB Almeida, 1999 e Baptista, 1948:7-17). A tabela seguinte, continuamente actualizada, apresenta-se uma lista dessas referências, com hiperligações para o texto original e para a possível via referida nos textos.

Referências Viárias em Documentos Medievais
PMH DIPLOMATA ET CHARTAE (DC)
Doc.AnoLocalReferênciaVia
 12 897Lavra«karia antiqua usque i mare» Porto - Caminha
 13 906Sta. Eulália«karraria antiqua», «estrata de uereda» Famalicão - Barcelos
 15 907Seliobria«strada» ?
 17 911Dume«via quam dicunt de vereda» Braga - Gerês
 24 921Tresval«in istrada qui discurit uia de uereda» Porto - Rates
 25 922Moledo«portu de aliovirio» Chaves - Lamego
 29 924Paço, Oleiros«carraria antiqua» ?
 39 933Coimbra«carraria maiore que discurrit ad ciuitate conimbrie» Braga - Lisboa
 67 955Conde«per carraria maurisca» Porto - Caminha
 71 957São João«ripa riuulo aue prope ponte petrina» Braga - Mérida
 81 960Vila Verde«ponte petrina» Braga - Monção
 82 961Vizela«per carraria» Braga - Penafiel
 95 968Vilela«carrale que discurrit ad ciuitas conimbrie»?
100 969Midões«barcho de midones»Viseu - Bobadela
101 970Moledo«carrale antiqua»Chaves - Lamego
104 972Mealhada«via antiqua»Mealhada - Bobadela
106 973Vimieira«karraria de illa vimeneira»Braga - Lisboa
114 974Treixedo«via antiqua»Coimbra - Bobadela
151 986Guilhabreu«carreira antiqua»Braga - Lisboa
174 995Serzedo«strata veredaria»Porto - Rio Vouga
179 998Penacova«carrale que uadit ad illo barco»Coimbra - Bobadela
1981008Retorta«careira »Porto - Caminha
2401018Botão«strada»?
2481021Leça«ponte petrenea de Leza»Braga - Lisboa
2871034Santo Tirso«carrariam antiquam que uadit pro ad illum pontem petrinum»Porto - Guimarães
3281043Serzedo«karraria»Porto - Rio Vouga
3591047Gemunde«caral que uai at ille porto»Porto - Barcelos
3661048Córdova«carera antiqua»Porto - Guimarães
3781050Pedaçães«estrata maiore»Braga - Lisboa
4161059Guilhade«strata pro ad oriente», «strata de sancta cristina»Tongobriga - Douro
4171059Alpendurada«strata contra oriente»Tongobriga - Douro
4201059Guimarães«strata maior», «ponte petrina»Braga - Guimarães
4431064Cossourado«carraria antiqua»Barcelos - Lima
4591067Fornelos«carraria antiqua», «caria antiqua»Porto Antigo - Viseu
5491077Rio Vouga«strata maiore»Braga - Lisboa
5631078Paradela«strata maiore»Braga - Lisboa
5701079Silvares«carreira antiqua» Braga - Tongobriga
5911080Antanhol«strata...ad colimbria»Braga - Lisboa
6141083Romariz«via maurisca» Arouca - Freita
6151083Cinfães«kararea que vadi pro ad riu de Bestonza»Cinfães - Sampaio
6391085Arouca«vadit per via antiqua», «carraria antiqua», «carreira antiqua» Fornos - Arouca
6461085Arouca«carral», «via» Escariz - Arouca
6751087Bilanes (?)«strata prope littus maris» Porto - Rio Vouga
6761087Taveiro«via publica» Braga - Lisboa
6841087Moldes«carrale» Escariz - Arouca
6881087Sande«carraria antiqua» Tongobriga
7001088Coimbra«publica uia que ducit ad sanctaren»Braga - Lisboa
7041088São João«strata de iusta illa ecclesia de sancti ioanni» Braga - Lisboa
8071094Coselhas«via qui discurrit ad sanctum romanum»Braga - Lisboa
8171095Pampilhosa«strada de uiminaria»Braga - Lisboa
8331096Negrelos«cararia antiqua» Porto - Guimarães
8421096Aldriz«in terra ciuitatis sancte marie super stratam» Braga - Lisboa
8641097Santo Tirso«ponte antiqua de flumine Avie, carreira que dividet aquam inter Lezam et Sanguinietum» Porto - Guimarães
8671097Mozelos«strata ad portum asinarium riuulo maior»Porto - Feira
8701098Portela«super strada comodo subtus illa strada»Braga - Lisboa
8881098Aregos«karraria antiqua usque plicat inter ambas pausadas»Braga - Viseu
9151099Gondivai«kareira»Porto - Barcelos
PMH LEGES ET CONSUETUDINES (LC)
Pág.AnoLocalReferênciaVia
3701130Numão«portellam de doiro», «carraria de sancto Johanne»Numão - Murça
4931195Covelinhas«stratam»Chaves - Moimenta
5061199Belmonte«viam veteram que ducit ad Montem Sanctum»Belmonte - Mérida
5171201Arega«viam publicam»?
5311201Pedrógão«in aquilone per uiam que ducitur ad sanctaren»?
6101228Sortelha«semederium veterem ad serram de opa»Capinha - Sabugal
VIMARANES MONUMENTA HISTORICA (VMH)
Doc.AnoLocalReferênciaVia
 631100Leitões«uia antiqua», «carrariam maiorem»Braga - Viseu
LIVRO PRETO DA SÉ DE COIMBRA (LPSC)
Doc.AnoLocalReferênciaVia
 021003Sta. Comba«via antiqua»Mangualde - Coimbra
 601169Midões«dirutum pontem lapideum»Viseu - Bobadela
 641137Sta. Comba«carral qui venit de tondella», «strata», «viam»Coimbra - Viseu
LIVRO PRETO DO MOSTEIRO DE GRIJÓ (LPMG)
Fl.-LocalReferênciaVia
 36-Branca«quantum laborauerint sub estrada»Porto - Coimbra
LIVRO DE DOAÇÕES DO MOSTEIRO DE SALZEDAS (LDMS)
Fol.AnoLocalReferênciaVia
 611152Queimada«et per illa strada mourisca et dividit per Cemada»Régua - Moimenta
LIVRO DOS TESTAMENTOS DO MOSTEIRO DE PAÇO DE SOUSA (LTMPC)
Doc.AnoLocalReferênciaVia
1531135Ossela«carral antiqua»?
MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE AROUCA (MSMA)
Fl.AnoLocalReferênciaVia
 391152Pousada«porto de Ponte et deinde per carreira»Fornos - Arouca
 801257Moção«ad stradam et deinde vadit ad Portelam de Cerquedelo et de Monzom»Fornos - Arouca
 811257Albergaria«petra de Antha vadit strada»Porto - Viseu
DOCUMENTOS MEDIEVAIS PORTUGUESES (DMP) | Documentos Régios (DR)
Doc.AnoLocalReferênciaVia
 131108Espiunca«itinera antiqua»Douro - Arouca
 481101Lamas«carrale antiqua usque ferit in Alarda»Escariz - Arouca
 491117Assilhó«strada que currit de Portugal», «viam ad oriente»Porto - Coimbra
1891142Fungalvaz«castellum Carrapatosum per stratam»Coimbra - Tancos
2711159Ceras«stratam» (x3)várias vias
2771161Monte Raso«viam antiquam usque in monten rasum»Régua - Moimenta
2771161Gaia«carreriam quae venit de Gaya»Porto - Coimbra
2971169Asseiceira«stratam que uocatur de Penela usque Alfeigiadoa»Tomar - Tancos
3911112Moreira«karraria antiqua»Porto - Barcelos
3921112Moreira«karrarea antiqua»Porto - Barcelos
DOCUMENTOS DE D. SANCHO I (DDS)
Pág.AnoLocalReferênciaVia
 731194Amêndoa«uiam mouriscam directe ad Vzezar»Coimbra - Amêndoa
1171199Envendos«Viam de Egitania»Tomar - Salamanca
1171199Várzeas«racefe mauriscum»Pedrogão - Amêndoa
1171199Oleiros«viam Couilliana ad focem de Cambas»Tomar - Covilhã
1851209Maçãs«stratam Colimbrianam»; «stratam veteram»Coimbra - Tomar
PORTUGALIAE MONUMENTA MISERICORDIARUM (PMM) UCP - CEHR
Doc.AnoLocalReferênciaVia
721222Asseiceira«albergariam de Saiceira»; «strata colimbriana ad Sanctarem», «Carreira que uadit ad colum de Almouriol»várias vias
DOCUMENTOS LATINOS (DL) Arquivo da Universidade Coimbra
Fl.AnoLocalReferênciaVia
641288Mealhada«estrada velha coimbram»Porto - Coimbra
INQUIRIÇÕES DE D. AFONSO III de 1258 (INQ)
Pág.Fl.LocalReferênciaVia
347  IIIRebordões«via publica» (x2), «camino velio»Braga - Tui
486  IV Gião«via veteris», «viam veterem»Porto - Barcelos
492  IV Alvarelhos«viam veterem», «cararium veterum», «stratam veterem»Braga - Porto
619  VIRuivães«per carrariam antiquam» (x2) ?
690   VPolvoreira«viam veteram de Ladroeira»Braga - Freixo
723  VIAzurém«via vetera per valle usque Moutam de Cerzariis» ?
760  VISeia«in ipso loco subtus via» ?
767  VISeia«inter ambas stradas que vadunt de Sancta Marina pro ad Senam» Celorico - Bobadela?
773  VIS. Romão«viam publicam colimbriensem»; «viam veterem de Sena»; «viam que vadit pro ad Covillianam»Celorico - Bobadela
776  VILajeosa«viam veterem ad susu»Celorico - Bobadela
777  VILagos«carreirum veterem» Celorico - Bobadela?
782  VICoja«strada Colimbrie»Coimbra - Bobadela
785  VIAljão«viam algiam»Mangualde - Gouveia
813  VINelas«via que vadit de Senorim pro ad Vilar Seco»Viseu - Bobadela
813  VINelas«stratam»Mangualde - Coimbra
842  VIMagarelas«viam que vadit pro ad Magarelas»?
854  VIVila Chã«carril de Retura»Coimbra - Viseu
862  VICampo«carril velo de Transpicoto»Lamego - Viseu
874  VICavernães«sub via»Viseu - Moimenta
907  VIVouzela«strada de camino pro ad pontem de rivolo de Vauzela»Marnel - Viseu
911  VIVilharigues«stratam ad pontem que vocatur de Homicidia»; «strada ad fundum quomodo vadit ad Rivum de Cambar»Marnel - Viseu
958 VIICinfães«carril veterem que venit de Sancto Fiiz per super Sanctam Mariam de Caaes»Freixo - Viseu
983 VIITendais«sub via», «super strata» e «estrada»Freixo - Viseu
984 VIIGralheira«carreirum antiqum»Freixo - Viseu

Bergier L' Histoire des Grands Chemins de L'Empire Romain, publicado em França por Nicolas Bergier em 1622 é uma das primeiras obras que estuda a rede viária romana numa perspectiva global. Publicada por ordem do rei francês Luís XIII, esta é uma obra fundamental do estudo da rede viária romana com os seus dois volumes e mais de 2000 páginas. Esta obra viria a ter uma grande influência nos estudos posteriores e na própria engenharia de estradas em França mormente através da publicação em 1693 pelo engenheiro francês Hubert Gautier do «Tratado sobre a Construção de Estradas» que utiliza os princípios romanos na elaboração de estradas anteriormente identificados por Bergier e que influenciou decisivamente o desenvolvimento da rede viária europeia nos séculos seguintes. Bergier é responsável pela famigerada teoria da estrutura construtiva das viae em quatro camadas, teoria que não se viria a confirmar na maioria das vias estudadas.

CIL O Corpo de Inscrições Latinas (Corpus Inscriptionum Latinarum) ou CIL é uma compilação de inscrições latinas iniciada pelo historiador alemão Theodor Mommsen em 1857. Este pediu ao seu discípulo, o epigrafista alemão Emil Hübner, para viajar para a Hispânia com o intuito de fazer o levantamento das epígrafes da região. Como resultado dessa viagem que decorreu de Março de 1860 a Outubro de 1861, é publicado em 1869 o Volume II do CIL designado por Inscriptiones Hispaniae Latinae ou CIL II. Nesta obra constam os miliários conhecidos na época, alguns dos quais entretanto desaparecidos, pelo que constitui um documento essencial no levantamento da rede viária romana. Em 1871, em Noticias archeologicas de Portugal, Hübner aborda algumas dessas inscrições. Entretanto a descoberta de novas epígrafes levou Hübner a encetar mais três viagens pela Hispânia na década de 80 das quais resultariam a publicação em 1892 do Supplementum.

Tabula Imperii Romani A Carta do Império Romano (Tabula Imperii Romani ou TIR) é um projecto internacional iniciado em 1928 pelo inglês Osbert Crawford, um pioneiro no uso e interpretação da fotografia aérea para a arqueologia, com o objectivo de criar um mapa arqueológico de todo o Império Romano em 56 folhas na escala 1:1 000 000 contendo povoações, estradas, acampamentos militares, templos, teatros, aquedutos, minas e outros vestígios arqueológicos. O plano inicial previa a publicação de 48 folhas, estendido depois para 56 de modo a cobrir a totalidade do império. As folhas são acompanhadas por um índice que fornece dados históricos e bibliográficos sobre cada localidade apresentada nos mapas. O projecto que é gerido sob os auspícios da UAI (União Académica Internacional) tem sofrido diversos atrasos e só em 2002 foi concluída o mapa da Península Ibérica com a publicação da folha J-20 (Valencia). No que diz respeita a Portugal, o território nacional é coberto pelas folhas K-29 (Porto) e J-29 (Lisboa); a primeira versão da folha K-29 (Porto: Conimbriga - Bracara - Lucus - Asturica) surge logo nos primeiros volumes preliminares publicados em 1931, mas só é concluída em 1991, seguida pouco depois, em 1995, pela folha J-29 (Lisboa: Emerita - Scalabis - Pax Iulia - Gades). Apesar dos seus méritos, a carta é superficial no que respeita à rede viária reflectindo os conhecimentos à época.


Sobre o estudo da viação romana em Portugal


O estudo da viação romana em Portugal tem tido uma enorme evolução com a publicação nas últimas décadas de vários importantes estudos sobre o tema, quer com base na historiografia quer em resultado de novas escavações arqueológicas. Todavia, todo este conhecimento manteve-se disperso por múltiplas e variadas fontes, como simples artigos na imprensa regional, raras monografias apenas disponíveis em bibliotecas, relatórios de escavações guardados algures ou artigos de revistas científicas de acesso restrito. Esta miríade de fontes dificultava muito a compilação dos itinerários romanos à escala nacional. Para além disso, a maioria tinha um carácter estritamente regional, carecendo portanto de uma visão de conjunto, tão importante para entender os grandes itinerários romanos que cruzavam o nosso território. Este processo está na origem da classificação de muitas pontes e caminhos antigos como 'romanos' sem qualquer base científica, um pouco ao sabor dos critérios pessoais dos seus autores. Com o advento da internet muitas dessas publicações passaram a estar disponíveis 'online', o que facilitou o seu estudo crítico. No entanto, apesar dos muitos avanços, mormente na maneira sistemática com se trata a informação, o estudo da viação romana continua ainda a ser um caminho de 'areias movediças' em que trabalhamos mais com hipótese do que com certezas. Neste contexto há que manter um olhar crítico sobre os velhos pressupostos sobre a viação romana, mormente uma certa visão romântica das vias romanas, mas que não tem qualquer suporte da evidência arqueológica. A histografia da investigação sobre a viação romana é sumariamente descrita a seguir:

Claude Bronseval
Entre 1531 e 1533 o Frei Claude Bronseval, secretário do abade do mosteiro Bernard de Clairvaux em França, Edme de Salieu, acompanhou-o numa viagem a Espanha e Portugal para observar in loco a situação dos mosteiros cistercienses, registando os itinerários adoptados e as vicissitudes encontradas ao longo do seu percurso. No regresso compilou meticulosamente as suas notas de viagem num pergaminho sobre o título «Incipit Peregrinatio Hispanica». O documento permaneceu inédito até à sua descoberta em 1944 por Émile Jalibois, sendo posteriormente entregue ao historiador cisterciense Dom Maur Cocheril para estudo até que foi finalmente publicado em 1970. O relato de Bronseval deixa-nos uma impressiva descrição da rede viária no século XVI, em grande parte ainda assente na velha estrutura romana, fazendo referência por exemplo aos miliários da via romana Mérida-Lisboa (Bronseval, 1970:501-502) e a vários pontos do seu percurso como a Ponte Romana de Vila Formosa (Bronseval, 1970:667), a encruzilhada das Mestas, o caminho por Perna Seca para Santarém e do ramal que seguia para Tomar cruzando o rio Tejo em Tancos.

Juan de Villuga
Em 1546 Pedro Juan de Villuga publica o «Reportorio de todos los camiños de España», nas suas palavras - "hasta agora nunca vistos en que allará que cualquier viajero que quiera andar muy provechoso para todos los caminantes", uma extensa compilação de roteiros terrestres na Península. Para cada itinerário são indicadas as estações intermédias e as respectivas distâncias em léguas (1 légua é equivalente aproximadamente a 4 milhas romanas ou 6 km). Os caminhos indicados utilizam em geral vias do período romano; no entanto, observam-se notáveis diferenças decorrentes da adaptação à situação geopolítica vigente no século XVI. Para o território actualmente português temos os seguintes 9 itinerários: 15 - de Barcelona a Lisboa; 59 - de Sevilha a Lisboa; 60 - Lisboa a Évora; 61 - de Évora a Burgos; 62 - de Évora ao Porto; 63 - de Setúbal a Lisboa; 64 - de Lisboa a Salamanca; 65 - de Évora a Toledo; 66 - de Lisboa a Valencia. O mapa desenhado para ilustrar a primeira edição pode ser consultado aqui.

João de Barros
Por volta do ano 1536, João de Barros termina o seu manuscrito intitulado «Geografia de Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes», obra fundamental sobre a região a norte do rio Douro, contendo várias referências à rede viária. Em 1549 escreve o "Libro das antiguidades e cousas notáueis de Antre Douro e Minho, e de outras muitas de España e Portugual" fornecendo também alguns dados sobre rede viária, em particular transcrevendo as epígrafes de vários miliários. Em 1561, o seu meio sobrinho, Gaspar Barreiros, escreve "Chorographia de alguns lugares que stam em hum caminho que fez Gaspar Barreiros", onde faz algumas considerações sobre a localização de alguns povoados romanos em Portugal, no âmbito do capítulo sobre a sua passagem em Talavera la Real. O autor localiza correctamente Collippo em S. Sebastião do Freixo (c. Leiria), assim como as estações do Itinerário XVI, Aeminium e Conimbriga, respectivamente em Coimbra e Condeixa-a-Velha, mas equivoca-se ao colocar Talabriga em Cacia, assim como ao identificar Seilium com a "vila de Ceice, junto a Tomar" (Seiça, Ourém), proposta também seguida por André de Resende que se vieram a revelar infundada (Barreiros, 1581: fl. 48-51). Notar que ainda muito recentemente Aeminium era colocada em Águeda e Talabriga em Aveiro, mostrando como é sinuoso o estudo da viação romana, havendo necessidade de rever os autores mais antigos que por vezes andam mais perto da verdade do que muitas das conjecturas lançadas por autores posteriores sem qualquer base factual.

Francisco d'Holanda
Em 1571, o humanista português Francisco de Holanda publica a sua primordial obra sobre o urbanismo de Lisboa «Da Fabrica que falece ha Cidade de Lysboa», onde refere alguns vestígios da rede viária romana, como sejam as «calçadas de scilice» nas Mestas de Montargil («Venda das Mestas»), as «Pontes Romanas» de Sacavém e «acima de Abrantes», não havendo vestígios de nenhuma delas.

André de Resende
Mas é só com André de Resende, o pioneiro da arqueologia em Portugal que se começa a sistematizar o estudo da época romana, principalmente após a publicação póstuma em 1593 da sua obra De Antiquitatibus Lusitaniae («Antiguidades da Lusitânia»), onde dedica um capítulo às vias romanas intitulado «De Viis Militaribus» com notáveis referências aos muitos vestígios que ainda subsistiam na época, mormente com o registo dos «letreiros em pedra» que iam aparecendo um pouco por todo o Alentejo. As dúvidas sobre a autenticidade de algumas das epígrafes registadas por Resende foram bem evidenciadas no século XIX pelo epigrafista alemão Emil Hübner durante a elaboração do CIL, dando como falsas muitas dessas inscrições. No entanto, esta posição excessivamente crítica ao relato de Resende tem vindo a ser revista (Encarnação, 1998:720-722; 1991:193-221) e actualmente muitas delas foram "reabilitadas"; aliás, para Vasco Mantas não há razões objectivas para duvidar da informação fornecida por Resende no que concerne à rede viária pois é o próprio autor renascentista a expressar a suas dúvidas (muitas das quais ainda se mantêm) e não se vislumbra qual a motivação política que poderia estar por trás de tal falsificação (Mantas, 2019b:213-214). No Livro III, Resende refere 22 miliários dos quais 12 com epígrafe legível.

De Frei Bernardo de Brito a Nunes de Leão
Em 1597 Frei Bernardo de Brito (1569-1617), monge do Mosteiro de Alcobaça, inicia a publicação de uma história de Portugal dividida em 8 partes intitulada «Monarchia Lusytana», da qual apenas redigiu as duas primeiras partes, tendo publicado a primeira em 1597 e a segunda em 1609. Brito segue a tradição de Resende de um relato algo fantasista da história, no entanto as suas várias referências a vestígios viários do período romano são importantes para a identificação dos traçados. No ano seguinte, Duarte Nunes de Leão publica a sua «Descripção do Reino de Portugal», onde refere também diversos vestígios romanos dispersos por todo o reino.

De Gaspar Estaço a Francisco Craesbeeck
No século XVII sucedem-se as publicações sobre «antigualhas romanas». Em 1625, Gaspar Estaço (156_?-1626), Cónego da Colegiada de Guimarães publica «Várias Antiguidades de Portugal», seguindo-se Luís Marinho de Azevedo em 1652 com «Antiguidades e Grandezas da Mui Insigne Cidade de Lisboa». Em 1706 o Padre António Carvalho da Costa publica a sua importante obra «Corografia Portuguesa» e Francisco Craesbeeck, na época Corregedor da Comarca de Guimarães, publica em 1726 as «Memórias ressuscitadas da província de Entre Douro» aludindo a várias epígrafes romanas.

Do Padre Mattos Ferreira a Contador de Argote
Em 1728 o Padre José de Mattos Ferreira, pároco de Amares, publica os miliários por si encontrados na «Via Romana do Gerês (Geira)» num levantamento feito em 1721 e que viria a ser incluído na monumental obra de D. Jerónimo Contador de Argote «Memórias para a História Ecclesiástica do Arcebispado de Braga» (1732-34), sendo o terceiro volume, publicado em 1734 dedicado às vias romanas que partiam de Braga, indicando os achados conhecidos à época, mormente miliários, fornecendo informações preciosas sobre o trajecto destas vias antes das transformações sofridas nos séculos vindouros. Grande parte desta informação é republicada por Argote em 1738 no «De antiquitatibus conventus Bracaraugustani», outra obra fundamental para o conhecimento do território sobre administração de Bracara Augusta,

O «Roteiro Terrestre de Portugal» do Padre João Baptista de Castro
Em 1748, o Padre João Baptista de Castro publica a segunda edição do seu «Roteiro Terrestre de Portugal», onde compila as principais rotas terrestres em território nacional, indicando as estações viárias e respectivas distâncias intermédias, fornecendo informação preciosas sobre os itinerários nesse período que no essencial utiliza as velhas rotas romanas, sendo por isso uma obra fundamental para a identificação dos caminhos romanos. A primeira edição do roteiro integrava como anexo a sua monumental obra intitulada «Mappa de Portugal Antigo e Moderno», publicada entre 1745 e 1758. Na introdução, o autor faz uma breve descrição dos Itinerários de Antonino no capítulo sobre "Vias Militares", onde ensaia uma tentativa de localização das respectivas estações viárias à luz do conhecimento existente nessa época. Na terceira edição do roteiro publicada em 1767, viria a aumentar este capítulo de 17 para 27 páginas, com uma descrição mais completa dos possíveis trajectos com informações que tinha entretanto reunido, em particular a partir das cartas que recebeu do Frade Francisco de Oliveira sobre possíveis trajectos romanos (Páscoa, 2002).

Do Frei Manuel do Cenáculo a Rosa de Viterbo
Em 1770, Manuel de Vilas-Boas Anes de Carvalho (1724 – 1814), mais conhecido por D. Frei Manuel do Cenáculo, na sequência da sua nomeação como Bispo de Beja, promove a recolha e salvaguarda de diversas peças arqueológicas que iam sendo descobertas por todo o Alentejo, dando origem ao primeiro museu português. Também promoveu as primeiras escavações arqueológicas em Portugal em sítios históricos como Mértola, Santiago do Cacém e Castro da Cola. Em 1793 publica «Monumenta Linguae Iberae» com o resultado dos seus estudos. Com a sua nomeação para Arcebispo de Évora, a colecção é levada para esta cidade onde ainda hoje pode ser admirada no actual Museu de Évora. Pouco depois o Fr. Joaquim de Santa Rosa de Viterbo publica em 1798 o «Elucidário das palavras, termos e frases que em Portugal antigamente se usaram e que hoje regularmente se ignoram» com várias referências a achados romanos.

De Estácio da Veiga a Martins Capella e Martins Sarmento
Com a explosão do interesse pela arqueologia na segunda metade do século XIX, os historiadores portugueses, inspirados pelo trabalho de Emil Hübner para o CIL, começam a publicar sobre o assunto. Em 1877, Estácio da Veiga publica as «Memórias das Antiguidades de Mértola», seguido da «Carta Arqueológica do Algarve» em 1878 que viria a culminar na publicação em 4 volumes do «Antiguidades Monumentaes do Algarve» entre 1886 e 1891. Em 1895, o Padre Martins Capella publica uma obra essencial sobre a epigrafia viária do noroeste de Portugal intitulada «Miliários do Conventus Bracara Augustanus em Portugal», referindo muitas colunas que foram entretanto destruídas ou estão desaparecidas, não restando mais do que este relato de Capella. No mesmo ano, José Henriques Pinheiro, publica o seu «Estudo da estrada militar romana de Braga a Astorga» que constitui o primeiro grande estudo sobre o Itinerário XVII Braga-Chaves-Astorga. Entretanto Francisco Martins Sarmento publica diversos artigos sobre os marcos miliários a norte do rio Douro. A Sociedade Martins de Sarmento sediada em Guimarães disponibiliza estes artigos assim como a correspondência trocada com Albano Belino, investigador autodidacta que descobriu várias epígrafes no aro de Braga (vide Secção Albano Belino).

De Leite de Vasconcelos a Manuel Heleno
Mas o grande responsável pelo estabelecimento da arqueologia como ciência autónomo em Portugal foi sem dúvida José Leite de Vasconcelos ao promover a fundação em 1894 do Museu Etnológico de Belém (posteriormente renomeado como «Museu Nacional de Arqueologia» tendo a sua sede no Mosteiro dos Jerónimos); em 1895 lança a revista «O Archeologo Português» que viria a centrar a investigação e recolha de artefactos em território nacional. Este trabalho teve continuidade através do seu sucessor na direcção do museu, Manuel Heleno, embora muito criticado pelos seus pares pela orientação nacionalista com que conduziu a arqueologia portuguesa durante o 'Estado Novo'.

De Costa Veiga a Mário Saa
Em meados do século XX assiste-se a uma explosão dos estudos sobre a viação romana, com a publicação de vários estudos sobre o trajecto da via romana, tal como «A Via Romana de Lisboa-Alter-Mérida» publicado em 1943 por Augusto Costa Veiga, «De Talabriga a Lancobriga pela Via Militar Romana» publicado em 1943 pelo Padre Miguel de Oliveira, as «Vias Romanas das Regiões de Chaves e Bragança» publicado em 1956 por Lereno Barradas. Entretanto Mário Saa inicia a publicação entre 1951 e 1967 de «As grandes vias da Lusitânia: o itinerário de Antonino Pio», obra em 6 volumes onde relata as suas prospecções ao longo de vinte anos na busca dos percursos romanos e que constitui ainda hoje uma obra essencial para a restituição dos traçados, em particular porque muitos dos vestígios foram sendo apagados no entretanto. O espólio por si recolhido está exposto na Fundação Arquivo Paes Teles no Ervedal, concelho de Avis, mormente a ara dedicada aos lares viales do Monte das Esquilas (Monforte) e dois miliários, o miliário a Constantino Magno ou I proveniente do Casal da Pocariça (Lagoa Grande, Bemposta, Abrantes) e o miliário a Tácito proveniente da Capela da Ns. dos Prazeres em Ponte de Sor (IRCP 666a). Esta meritória fundação preserva ainda a sua biblioteca e prevê expor em breve todo o espólio arqueológico ali depositado depois da sua recente inventariação. (Encarnação, 1995; Mantas, 2010)

De Carlos Ferreira de Almeida aos nossos dias
A partir dos anos sessenta do século XX, a investigação intensifica-se com a publicação de importantes estudos sobre a viação romana. Em 1968 Carlos Ferreira de Almeida publica a sua dissertação intitulada «Vias Medievais entre Douro e Minho». Em 1979, Brochado de Almeida publica «A Rede Viária do Conventus Bracara Augustanus» e logo em 1981 Alain Tranoy publica «La Galice Romaine», a primeira obra de fôlego sobre o Noroeste peninsular (onde se faz uma revisão dos miliários então conhecidos). Seguem-se um grande trabalho sobre epigrafia com publicação da monumental obra de José d'Encarnação sobre as «Inscrições Romanas do Conventus Pacensis» (posteriormente revista na reedição de 2013). A primeira grande obra sobre o mundo romano em Portugal surge apenas em 1988 pela mão de Jorge de Alarcão, o indispensável «Roman Portugal», do qual resultou posteriormente um livro de divulgação intitulado «O Domínio Romano em Portugal» que inclui um capítulo com os principais itinerários. Em 1990 Pierre Sillières publica um extenso estudo sobre a viação romana na sua tese de doutoramento intitulada «Les Voies de Communication de l'Hispanie Méridionale». Poucos anos depois, em 1996, Vasco Mantas apresenta a sua dissertação de doutoramento intitulada «A Rede Viária da Faixa Atlântica entre Lisboa e Braga», trazendo nova luz sobre a intrincada rede de comunicações no período romano nessa faixa litoral do território nacional. Nos últimos anos esta área da arqueologia tem ganho grande destaque na literatura científica e alguns autores em particular têm publicado interessantes estudos sobre o sistema viário romano como Manuel Maia, João Pedro Bernardes, Luís Fraga da Silva e Sandra Rodrigues para a região do Algarve, Francisco Bilou, André Carneiro e Maria José Almeida para o norte alentejano, Seabra Lopes na região do Vouga, João Inês Vaz na região de Viseu, Lino Tavares Dias no território da Civitas Tongobrigensis, Sande Lemos na região de Trás-os-Montes, Rodriguez Colmenero no território da Civitas Aquiflaviensis, entre muitos outros. Ver bibliografia sobre vias romanas no final desta página.

Os Itinerários de Antonino em Portugal


As várias edições do Itinerário de Antonino baseiam-se em cópias manuscritas efectuadas entre o século VIII e XII que apresentam algumas discrepâncias entre si. Deste modo existem diversas versões do itinerário que apresentam diferentes grafias para estações viárias, assim como diferentes valores para as distâncias intermédias. Apesar destas dificuldades, os últimos estudos têm demonstrado que o itinerário está bem mais próximo da evidência arqueológica no terreno do que inicialmente se pensava, desde que correctamente interpretados, nomeadamente corrigindo a ausência de uma ou outra estação intermédia em alguns casos ou seleccionando a partir dos manuscritos medievais a distância que mais se adequa às medições no terreno. As alterações propostas à edição de Wesseling são explicadas abaixo sobre a forma de notas. No I.A. constam 372 itinerários distribuídos por todo o império dos quais 11 referem-se ao actual território nacional.

- m.p. milia passuum, mil passos, milha romana, cerca de 1500 m.
- stadia, estádio, unidade usada em navegação; aproximadamente 184,7 m (0,1154 milhas ou cerca de 1/8 da milha).

Iter XII 12    gif
Lisboa a Mérida
Item ab OLISIPONE
EMERITAM
m.p. CLXI
AQUABONA
CATOBRICA
CAECILIANA
MALATECA
SALACIA
EBORA
AD ATRUM FLUMEM
DIPONE
EVANDRIANA
EMERITA
m.p. XII
m.p. XII
m.p. VIII
m.p. XXVI
m.p. XII
m.p. XLIIII
m.p. VIIII
m.p. XII
m.p. XVII
m.p. VIIII
Via XIII 13    gif
Lisboa a Faro
A SALACIA OSSONOBA m.p. XVI
Este singular itinerário indica apenas uma etapa de Salacia (Alcácer do Sal) a Ossonoba (Faro), mas as 16 milhas indicadas são manifestamente insuficientes para cobrir essa distância. Assim, este poderia indicar apenas o ramal de ligação de Alcácer do Sal ao Torrão.
Via XIV 14    gif
Lisboa a Mérida
Alio itinere ab
OLISIPONE EMERITAM
m.p. CLIIII
ARITIO PRAETORIO
ABELTERIO
MATUSARO
AD SEPTEM ARAS
BUDUA
PLAGIARIA
EMERITA
m.p. XXXVIII
m.p. XXVIII
m.p. XXIIII
m.p. VIII
m.p. XII
m.p. VIII
m.p. XXX

Via XV 15    gif
Lisboa a Mérida
Item alio itinere ab
OLISIPONE EMERITAM
m.p. CCXX
IERABRIGA
SCALLABIN
TABUCCI
FRAXINUM
MONTOBRIGA
AD SEPTEM ARAS
PLAGIARIA
EMERITA
m.p. XXX
m.p. XXXII
m.p. XXXII
m.p. XXXII
m.p. XXX
m.p. XIIII
m.p. XX
m.p. XXX
Via XVI 16    gif
Lisboa a Braga1
Item ab OLISIPONE
BRACARAM AUGUSTAM
m.p. CCXLIIII
IERABRIGA
SCALLABIN
SELLIUM
CONEMBRIGA
EMINIO
TALABRIGA
LANGOBRIGA
CALEM
BRACARA
m.p. XXX
m.p. XXXII
m.p. XXXII
m.p. XXXIIII
m.p. X
m.p. XL
m.p. XVIII
m.p. XIII
m.p. XXXV
Via XVII 17    gif
Braga a Astorga2
Item a
BRACARA ASTURICAM
m.p. CCXXXVII
SALACIA
PRAESIDIO
CALADUNO
AD AQUAS
PINETUM
ROBORETUM
COMPLEUTICA
VENIATIA
PETAVONIUM
ARGENTIOLUM
ASTURICA
m.p. XX
m.p. XXVI
m.p. XVI
m.p. XVIII
m.p. XX
m.p. XXXVI
m.p. XXVIIII
m.p. XXV
m.p. XXVIII
m.p. XV
m.p. XIIII
Via XVIII 18    gif
Braga a Astorga
Item alio itinere a
BRACARA ASTURICAM
m.p. CCXV
SALANIANA
AQUIS ORIGINIS
AQUIS QUERQUENNIS
GEMINIS
SALIENTIBUS
PRAESIDIO
NEMETOBRIGA
FORO
GEMESTARIO
BERGIDO
INTERERACONIO FLAVIO
ASTURICA
m.p. XXI
m.p. XVIII
m.p. XIIII
m.p. XVI
m.p. XVIII
m.p. XVIII
m.p. XIII
m.p. XVIIII
m.p. XVIII
m.p. XIII
m.p. XX
m.p. XXX
Via XIX 19    gif
Braga a Astorga
Item a BRACARA
ASTURICAM
m.p. CCXCVIIII
LIMIA
TUDAE
BURBIDA
TUROQUA
AQUIS CELENIS
TRIA
ASSEGONIA
BREVIS
MARCIE
LUGO AUGUSTI
TIMALINO
PONTE NEVIAE
UTTARIS
BERGIDO
INTERAMNIO FLUVIO
ASTURICA
m.p. XVIIII
m.p. XXIIII
m.p. XVI
m.p. XVI
m.p. XXIIII
m.p. XII
m.p. XIII
m.p. XXII
m.p. XX
m.p. XIII
m.p. XXII
m.p. XII
m.p. XX
m.p. XVI
m.p. XX
m.p. XXX
Via XX 20    gif
Braga a Astorga
Item per loca maritima a
BRACARA ASTURICAM usque
AQUIS CELENIS
VICO SPACORUM
AD DUOS PONTES
GLANDIMIRO
TRIGUNDO
BRIGANTIUM
CARANICO
LUGO AUGUSTI
TIMALINO
PONTE NEVIAE
UTTARI
BERGIDO
ASTURICA
stadia CLXV
stadia CXCV
stadia CL
stadia CLXXX
m.p. XXII
m.p. XXX
m.p. XVIII
m.p. XVII
m.p. XXII
m.p. XII
m.p. XX
m.p. XVI
m.p. L



Via XXI 21    gif
Foz do Guadiana a Beja 3
Item de BAESURIS a
PACE IULIA
m.p. CCLXVII
BALSA
OSSONOBA
ARANNIS
Sarapia?
SALACIA
EBORA
SERPA
FINES
ARUCCI
PACE IULIA
m.p. XXIIII
m.p. XVI
m.p. LX
m.p. XXX
m.p. XXXV
m.p. XLIIII
m.p. XIII
m.p. XX
m.p. XXV
m.p. XXX
Via XXII 22    gif
Foz do Guadiana a Beja
'pelo caminho mais curto'
Item ab BAESURIS
per compendium

PACE IULIA
m.p. LXXVI
MYRTILIS
PACE IULIA
m.p. XL
m.p. XXXVI
Via XXIII 23    gif
Foz do Guadiana a Mérida4
Item ab ostio fluminis
ANAE EMERITAM usque
m.p. CCCXIIII
PRAESIDIO
AD RUBRAS
ONOBA
ILIPA
TUCCI
ITALICA
MONTE MARIORUM
CURIGA
CONTRIBUTA
PERCEIANA
EMERITA
m.p. XXIIII
m.p. XXVIII
m.p. XXVIII
m.p. XX
m.p. XXII
m.p. XVIII
m.p. XLVI
m.p. XLVIIII
m.p. XXIIII
m.p. XX
m.p. XXIIII
Via XXIIII 24    gif
Mérida a Saragoça
Item ab EMERITA
CAESARAUGUSTAM
m.p. DCXXXII
AD SORORES
CASTRIS CAECILI
TURMULOS
RUSTICIANA
CAPARA
CAECILIO VICO
AS LIPPOS
SENTICE
SALMATICE
SABARIAM
OCELO DURI
ALBOCELA
AMALLOBRIGA
SEPTIMANCA
NIVARIA
CAUCA
SEGOVIA
MIACUM
TITULCIAM
COMPLUTUM
ARRIACA
CAESADA
SEGONTIA
ARCOBRIGA
AQUAE BILBITANORUM
BILBILI
NERTOBRIGA
SEGONTIA
CAESARAUGUSTA
m.p. XXVI
m.p. XX
m.p. XX
m.p. XXII
m.p. XXII
m.p. XXII
m.p. XII
m.p. XII
m.p. XXIIII
m.p. XXI
m.p. XXI
m.p. XXII
m.p. XXII
m.p. XIIII
m.p. XII
m.p. XXII
m.p. XXVIIII
m.p. XXVIIII
m.p. XXIIII
m.p. XXX
m.p. XXII
m.p. XXIIII
m.p. XXIII
m.p. XXVII
m.p. XVI
m.p. XXIIII
m.p. XXI
m.p. XIIII
m.p. XVI



NOTAS

1 - Itinerário XVI - As distâncias indicadas neste itinerário apresentam algumas incongruências que indiciam a existência de erros na transcrição do documento original. A parte inicial indica 30 milhas a Ierabriga distância que corresponde ao percurso entre Lisboa à base do Monte dos Castelinhos (e não a Alenquer como se tem proposto), passando por Loures. Também as 34 milhas indicadas a Scallabis são coerentes com a distância a Santarém. A partir daqui há muitos dúvidas nas distâncias indicadas que não batem certo com as medições no terreno. O itinerário indica 32 milhas d Scallabis a Seilium quando se medem 34 milhas pelo percurso proposto, e o mesmo acontece no troço seguinte entre Seilium e Conimbriga onde são indicadas 34 milhas quando este valor que é inferior à distância em linha recta entre Tomar e Conímbriga, mostrando que há erro num destes valores (Mantas, 1996:554). Daqui a Coimbra as 10 milhas indicadas são coerentes. Novo problema na etapa seguinte dado que são indicadas 40 milhas entre Aeminium e Talabriga, valor em excesso para o percurso entre o Mondego e o Vouga que roda as 34 milhas. Daqui decorre a incerteza da localização de Talabriga que por esta razão foi colocada a norte do Vouga, nomeadamente em Branca (Pereira, 1907). No entanto, os importantes vestígios de um povoado proto-histórico romanizado no chamado Cabeço do Vouga, levou Amorim Girão a propor a sua identificação com Talabriga (Girão, 1922), tese seguida por outros investigadores como Seabra Lopes e Jorge de Alarcão. No entanto, o problema das distâncias não permite fechar a discussão e é bem provável que nenhuma destas localizações esteja correcta, dado que as 40 milhas correspondem ao povoado proto-histórico da Ns. do Socorro, totalmente destruído pela construção deste santuário. A informação sobre este povoado quase nula, havendo notícia de achados que remetem para o Bronze Final. Na etapa seguinte até Cale também há incongruências com a distância indicada de 31 milhas (18 +13) nitidamente insuficiente para cumprir a distância necessária (a não ser na hipótese Branca). Pensamos que aqui o erro está na distância indicada de 18 milhas entre Langobriga e Talabriga que deverá ser corrigido para 23 milhas. A 16ª milha era atingida na Albergaria de Souto Redondo, a 12 milhas do Castro de Úl, conforme indicado no miliário aqui encontrado. Finalmente a etapa final de Cale a Bracara está correcta e foi confirmada pelos diversos miliários conhecidos desta via (sobre este itinerário ver também os estudos de Vasco Mantas e Carlos Ferreira de Almeida e Silva AMSP, 2015).

2 - Itinerário XVII: Neste itinerário há divergência entre os vários manuscritos medievais na indicação miliária nas etapas finais antes de chegar a ASTURICA, em particular na distância entre as estações de COMPLEUTICA e VENIATIA e na etapa final de ARGENTIOLUM a ASTURICA; apesar da distância total ser coincidente, há 10 milhas que ora são atribuídas ao primeiro caso ora ao segundo. De facto, enquanto o manuscrito de Paris datado do século X (Parisinus Regius 7230 A) surge a combinação XV milhas para a primeira e XXIIII milhas para a segunda, hpótese adoptada na edição de Cuntz; no entanto no manuscrito de Viena datado do século VIII (Vindobonensis, 181), portanto bem mais antigo, as distâncias intermédias indicas são XXV para a primeira e XIIII milhas para a segunda (Wesseling, 1735:423). Esta última versão parece ser a correcta pois é a única que permite acertar as distâncias intermédias com a estação de PETAVONIUM, situada com toda a probabilidade no acampamento romano da ala II Flavia, a oeste de Rosinos de Vidriales. Sendo assim, valores correctos seriam 25 milhas de COMPLEUTICA a VENIATIA e 14 milhas de ARGENTIOLUM a ASTURICA, valores que se adequam à realidade arqueológica e geográfica; vide Itinerário XVII

3 - Itinerário XXI - A introdução de uma estação intermédia no troço da via entre Ossonoba e Salacia do Itinerário XXI decorre da necessidade de acertar as milhas indicadas no itinerário com a distância realmente medida entre Faro e Alcácer do Sal. Ora esta mansio seria provavelmente "Rarapia" ou "Sarapia" que é referida em algumas das cópias manuscritas do Itinerário de Antonino. Esta mansio estaria localizada em Alvalade, nó viário onde há bastantes vestígios romanos e que se situa a 35 milhas de Alcácer e a 32 milhas do Castro da Cola, onde localizamos Arannis. Mais detalhes na descrição do trajecto do Itinerário XXI.

4 - Itinerário XXIII - O troço inicial deste itinerário continua a levantar muitas dúvidas tanto nas estações como nas distâncias indicadas. O primeiro troço ligava a Foz do Guadiana a Huelva (Onuba). Seguramente que a via não seguia pelo litoral como se tem afirmado, seguindo inicialmente para nordeste rumo a Villanueva de los Castillejos, seguindo depois por Gibraleón para Huelva. Daqui rumava a nordeste em direcção a Italica (Santiponce) com as distâncias indicadas a confirmarem a localização de Ilipa ou Illipla em Niebla e Tucci num pequeno sítio romano chamado «Tejada la Nueva». Entre Italica e Curiga existe claramente um erro nas distâncias intermédias; as 95 milhas indicadas são excessivas face à distância real que ronda as 55 milhas. Por outro lado, não é coerente um espaçamento tão grande entre estações num único itinerário, com Monte Mariorum a situar-se a 46 de Italica e ao mesmo tempo a 49 milhas de Curiga. Desta forma é provável que possa existir um erro de transcrição das milhas ou uma interpretação errada da sequência de estações. Admitindo a hipótese de o Monte Mariorum corresponder à portela na actual divisória entre as províncias de Sevilha e Badajoz, as distâncias correctas seriam: Italica a Monte Mariorum - 31 m.p. e desta a Curiga - 24 m.p.; quando as escrevemos em numeração romana, o erro torna-se plausível, trocando respectivamente XLVI por XXXI num caso, e XLVIIII por XXIIII, noutro. O troço final de Curiga a Emerita por sua vez está totalmente ajustado às medições no terreno e ao registo arqueológico, com duas estações de permeio, Ugultunia Contributa Iulia («Los Cercos», Medina de Las Torres) e Perceiana (próximo de Villafranca de los Barrios).

Os Lares Viais (lares viales)


Para além dos marcos miliários, as inscrições designadas por lares viales estão directamente relacionadas com a passagem da via e são assim decisivos para a identificação dos itinerários romanos. Estas inscrições apresentam-se habitualmente como aras votivas dedicadas às divindades protectoras das vias, estradas ou caminhos. Apesar de serem de carácter genérico, quando encontradas in situ indiciam a passagem da via nesse local ou nas proximidades.

Aras aos Lares Viais encontrados em território nacional
Onde apareceu Onde está Comentário
Ara aos Lares Viales
Paço Episcopal, Braga

Museu
D. Diogo de Sousa
, Braga
n.º 1992.0570
Esta ara foi encontrada nos jardins do Paço Episcopal de Braga e tem a seguinte inscrição:
Leitura: LARIBVS / VIALIBVS / MATER/NVS / RUFI (filius) / L(ibens) A(nimo) P(osuit)
Tradução: Aos Lares Viários, Maternos, filho de Rufus, de livre vontade colocou.

Junto a esta ara existia uma outra, actualmente perdida, com a seguinte inscrição:

Leitura: LARIB(us) VIALI/bus FL(avius) SA/BINUS V(otum) / S(olvit) L(ibens) M(erito) (CIL II 2417)
Tradução: Aos Lares Viários, Flávio Sabino, cumpriu o seu voto de boa vontade. (Colmenero et alii, 2004)
Ara aos Lares Viales
Largo de São Francisco, Braga

Museu
D. Diogo de Sousa
, Braga
n.º 1996.0812
Leitura: LARIBVS VIALIBV[S] SACR[VM] [C(aius) IV]LIVS [S]ATV[R(ninus)] A(nimo) L(ibens) V(otum) S(olvit)
Tradução: Consagrado aos Lares Viários, Gaio Júlio Saturnino cumpriu o voto de livre vontade.

Descoberta durante as obras do parque subterrâneo no Largo de São Francisco, ao cimo da Av. Central, antiga porta da cidade romana por onde passava o Iter XVIII ou Via Nova que deveria seguir a rua de Chãos e rua de São Vicente. (Armandino Cunha et alii, 2005).
Ara aos Lares Viales do Monte das Esquilas
Monte das Esquilas,
Monforte
Casa-Museu da Fundação
Paes Teles
Ervedal, Avis
Leitura: LARIBVS / VIALIBVS / L(ibens) P(osuit) // LARIBVS / TOPILLIVS
Tradução: Aos Lares Viários, de livre vontade colocou.

Inscrição votiva aos Lares Viales e na outra face, aos Lares Topillii, recolhida por Mário Saa. Esta inscrição levou muitos autores a situarem a estação de Matusaro no Monte das Esquilas, dado que este local está a cerca de 24 milhas de Abelterium (Alter do Chão), a distância indicada para esta etapa no Itinerário XIV de Antonino que ligava Lisboa a Mérida (Encarnação, 1995; Mantas, 2010). No entanto, a via romana que passava por aqui parece ser antes uma ligação entre Alter do Chão e Elvas, no fundo interligando dois dos principais itinerários para Mérida, o Iter XIV mais a norte por Abelterium (Alter do Chão) e o Iter XII que seguia mais a sul por Évora, Estremoz e Elvas. A ser assim, faz todo o sentido ter uma estação viária sensivelmente a meio caminho e o Monte das Esquilas era certamente um local ideal para essa paragem como parece indicar o texto gravado nesta ara.
Ara aos Lares Viales de Conimbriga

Conímbriga


Museu
Monográfico
de
Conímbriga

nº 67381
Leitura: LARIBV[S] / [V]IALIB(us) /
Tradução: Aos Lares Viários...

Inscrição votiva aos Lares Viales achada na área urbana de Conímbriga muito perto da saída da via para Aeminium e Collippo, próximo do edifício onde se supõe ter existido uma estalagem e que bem poderia ser a própria mansio da cidade (Mantas, 2010).
Igreja Paroquial de Castelo do Neiva Museu Pio XII em Braga Inscrição: VAL / RUF / LA·R·V / P
Leitura: Val(erius) / Ruf(us) / La·r(ibus) v(ialibus) / p(osuit)
Tradução: Valerius Rufus aos Lares Viários, colocou. (AE, 1985, 555)

Esta ara votiva apareceu em 1931 durante as obras de ampliação da igreja paroquial e foi estudada pelo do Pa. Luciano dos Santos que leu LA(ribus) ) RV(ralibus), ou seja, uma dedicatória aos deuses rurais (Santos, 1945). No entanto Brochado de Almeida viria a rever esta leitura para Lares Viales (Almeida CAB, 1986, 78-79). Acaso esteja correcta esta interpretação da inscrição, a via romana que lhe estava associada seria certamente o velho caminho proveniente do Porto rumo a Viana, seguindo muito próximo do litoral que cruzava o rio Cávado na Barca do Lago e o rio Neiva na base do Castro de Moldes em Castelo do Neiva, sinal de que este trajecto já era usado em época bem anteriores, continuando como um eixo importante nas eras Romana e Medieval.
Aldeia de Agrochão (Vinhais) Museu Etnográfico e Rural de Agrochão Inscrição: D VIALIBU / M GAIVS A/TIUS · P · R · / V · L · R
Leitura: D(is) Vialibu(s) / M(arcus) Gaius A/tius · p(ro) · r(editu) / v(otum) · l(ibens) · r(etulit) (HEp 17, 2008, 220)
Tradução: Aos Deuses Viários, Marco Gaio Átio pelo regresso seguro de livre vontade redigiu este voto (?)

Inscrição votiva aos Lares Viales que apareceu na aldeia de Agrochão (Vinhais), clara referência à passagem de uma via romana neste local que integraria o Itinerário XVII Braga - Chaves - Astorga. Actualmente a ara encontra-se depositada no Museu Etnográfico e Rural de Agrochão, antiga casa do pároco da aldeia, suportando uma pia baptismal.

Os Términos Augustais (termini augustales)


Os termini augustales delimitavam os territórios dos diversos povos sob domínio romano no período Imperial, em resultado da reforma administrativa iniciada por Augusto no século I a.C. Apenas se conhecem sete destas peculiares inscrições em território nacional, três delas são do tempo de Augusto, uma está na igreja paroquial de Úl em Oliveira de Azeméis, encastrada na parede exterior nas traseiras da igreja, outra permanece numa das paredes da Capela da Portela do Guardão (Serra do Caramulo), e duas delimitam o território Igaeditano (Idanha-a-Velha), uma proveniente da aldeia de Salvador (Penamacor) e outra de Peroviseu (Fundão). As restantes são do tempo do Imperador Cláudio e apareceram nas proximidades do rio Douro, um encontra-se encastrada na parede exterior da Capela Visigótica de São Pedro de Balsemão (Lamego), outro foi reutilizado numa casa de Arícera (Armamar) e o terceiro apareceu enterrado in situ no sítio das Lameiras (Armamar), a cerca de uma milha a norte do importante «Castro de Goujoim». Apesar de a sua existência não estar directamente relacionada com a rede viária, elas são determinantes para a identificação dos povoados centrais desses territórios e consequentemente também das vias que os serviam.

Términos Augustais
Localização
Inscrição Leitura e Comentário
Capela de São
Bartolomeu

Guardão
Terminus Augustalis de Guardão de Baixo
IMP CAESAR DIV / XIII TRIB POTEST / AVGVST INTER / IESES Q ARTICLEI / CAVSA COGNIT
Actualmente encontra-se encastrado na frontaria da Capela de São Bartolomeu em Guardão (Tondela).

Imp(erator) Caesar Div[i f(ilius) Augustus co(n)s(ule)] / XIII trib(unicia) potest[ate --- terminos] / August(ales) inter [---]/ie(n)ses Q(uinto) Artic(u)le[io Regulo leg(ato) ---] / causa cognit[a ---]

Este terminus delimitava muito provavelmente o territorium de Vissaium (Viseu) com duas das civitates adjacentes: Talabriga a poente e a civitas de Bobadela a sul. A inscrição tem difícil leitura e não é claro quais os povos que delimitava, mas segundo João Inês Vaz, as letras INTER...IESES poderão ser lidas como Interannienses, povo mencionado por Plínio (NH, IV, 118). Assim a leitura seria: «Pelo Imperador César Augusto, filho do divino, detentor do poder tribunício pela décima terceira. Término Augustal Interannienses Quinto Articuleio, por causa conhecida».
Igreja de Úl
Oliveira de Azeméis
Terminus Augustalis de Úl
[ ]ARE AVGVSTO TRIBVNI / [ ] XXVII COS XIII PATER / [ ]RMINVS AVGVSTALIS /
Actualmente encontra-se encastrado na parede traseira da Igreja Paroquial de Úl.

[Imp(eratore)] / [Caes]are Augusto tribuni(cia) / [pot(estate)] XXVII co(n)s(ule) XIII pater(!) / [te]rminus Augustalis

Não refere os povos cujos territórios demarcava, mas é bem provável que marcasse a fronteira entre as civitates de TALABRIGA e LANGOBRIGA (Corrêa, 1971), sede dos TURDULI VETERES, povo que ocuparia grosso-modo os actuais concelhos de Vila Nova de Gaia e Santa Maria da Feira.
Capela de São Pedro de Balsemão
Lamego
Terminus Augustalis de Balsemão
CLAVDIO CAESARE A[..] / GERM. PONT. MAX. TRIB[VN.] / POTEST. II IMp. II CO[S.] / III TERM. AVG.
Actualmente encastrado na parede da frontaria da Capela de São Pedro de Balsemão, próximo de Lamego.

Cláudio Caesare A(ugusto) / Germ(anico) pont(ifici) max(imus) trib[un](icia) potest(ate) II Imp(erator) II co(n)[s](ul) III Term(inus) Aug(ustalis)

Infelizmente não refere os povos cujos territórios demarcava, mas é possível que se trate da divisão entre os COILARNI e os PAESURI ainda que com reservas (CIL II 6199; Vaz, 1982b).
Castro de Goujoim
Armamar
Terminus Augustal de Goujoim
INTE[ ] / COILA[ ] / [ ] / [ ]RI AVG GE[ ] / [ ]ONT MAX TR[ ] / [ ]V POTESTATE V / I P P COS III TER / MI AVG / ITER / RABA[ ]
Encontra-se num descampado próximo do Castro de Goujoim.

[Ti(berio) Claudio Cae/sa]ri Aug(usto) Ge[r(manico) / p]ont(ifici) max(imo) ttr[i/b]u(nicia) potestate II imp(eratore)/ II p(atri) p(atriae) co(n)s(uli) III ter/mi(nus) Aug(ustalis) // Inte[r] / Coila[r(nos?)] // [I]nter / Arabr(igenses)

Variante (Vaz, 1979) : Inte[r] / Coila[r(nos?)] // [--- Cláudio Cae]/[sa]ri Aug(usto) Ge[r(manico)] / [p]ont(ifici) max(imo) tr[i]/[b]u(nicia) potestate V/I p(atri) p(atriae) co(n)s(uli) III ter/mi(nus) Aug(ustalis) // I(n)ter / Raba[---]

Inscrição do tempo de Cláudio que marcaria a divisão territorial entre os COILARNI, talvez com capital em Lamego, e eventualmente os ARABRIGENSES que ocupariam a região de Moimenta da Beira ou Paredes da Beira. A inscrição encontra-se in situ no lugar das Lameiras/Quinta das Lameiras a 1 milha para NE de Goujoim e a 1 milha para norte do Castro de Goujoim. (Vaz, 1979).
Arícera
Armamar
Terminus Augustal de Arícera
[…] [O] · CAE[S(are)] […] / […] · GER · […] / · MAX […] / […] ES · T [?] […] [?] / […] COS · / […]VG
A inscrição foi reutilizada numa casa da aldeia de Arícera (Armamar) e encontra-se muito danificado dificultando a sua leitura. Terá sido colocada durante o consulado do Imperador Cláudio mas já não é possível ler os nomes dos povos que delimitava (FE 808). No entanto, a similitude com os outros términos na mesma área permite equacionar a hipótese muito provável marcar a fronteira entre Coilarni e Arabrigenses .

[TI(berio) · CLAVDI]O · CAE[SARE] / [AVG(usto)] · GER(manico) / [PONT(ifice)] · MAX(imo) / [TRIB(unicia) POT]EST(ate) […] / 5 […] CO(n)S(ule) · […] / [TERM(inus) · [A]VG(ustalis) // INTER […]
Contim
Armamar
Terminus Augustal de Contim
TI · CLAVDIO ·
CAESARE · AV[G]
GERM · PONT ·
MAX ·TRIB POT
II · IM[P · II · ] PP COS
III · TERM · AVG
Face lat. esq.: R COLAR
Face lat. dir.: INTER · AR
A inscrição foi apenas identificada em 2023 no lugar de Gadanha, ligeiramente a sul da povoação de Contim (São Cosmado, Armamar). Foi colocada durante o consulado do Imperador Cláudio no ano 43 d.C., delimitando os COILARNI, a poente, e os ARABRIGENSES, a nascente. Esta inscrição veio confirmar esta disposição geográfica que era já intuída com base nos outros términos encontrados na região, permitindo estabelecer o rio Tedo e a ribeira de Leomil como linha divisória entre os respectivos territórios (FE 832).

TI(berio) · CLAVDIO / CAESARE · AV[G](usto) /
GERM(anico) · PONT(ifice) / MAX(imo) · TRIB(unicia)
· POT(estate) / II (secunda) · / IM[P(eratore) · II (bis)]
P(atre) P(atriae) · CO(n)S(ule) · / III (tertium) · TERM(inus)
· AVG(ustalis) // [INTE]R COLAR(nos) // [I]NTER ·
AR(abrigenses)
Peroviseu
Fundão
Terminus Augustal de Peroviseu
IMP CAESAR AVG PONTIFEX / MAX TRIB POTEST XXIIIX COS XIII / PATER PATRIAE TERMINVS AVGVSTALIS / INTER LANCIENSES ET IGAEDITANOS.
A inscrição foi encontrada em 1971 por José Alves Monteiro a servir de peitoril de janela de uma casa da aldeia de Peroviseu e hoje está em exposição no Museu Arqueológico José Monteiro no Fundão.

Imp(erator) Caesar Aug(ustus) pontifex / max(imus) trib(unicia) potest(ate) XXIIX co(n)s(ul) XIII / pater patriae terminus Augustalis / inter Lancienses et Igaeditanos

Este término assinalava a divisão territorial entre os LANCIENSES e os IGAEDITANI, com sede em Idanha-a-Velha; à margem do campo epigráfico original foi acrescentada a frase «ESTE LETIREIRO ESTAVA FEITO NO ANO», o que levou Inês Vaz a sugerir a hipótese de se tratar de uma cópia efectuada no século XVIII do monumento original (Vaz, 1997); no entanto Amílcar Guerra sustenta uma cronologia antiga para o monumento apesar de os caracteres originais terem sido avivados e mesmo alterados em alguns casos pelo lapicida do século XVIII (Guerra, 2007a:178-181). O texto é quase idêntico ao término que foi encontrado na aldeia de Salvador descrito abaixo. Em Idanha-a-Velha apareceram várias inscrições funerárias de emigrantes Lancienses (HAE, 1083) e Lancienses Oppidani (HAE, 1081; HAE, 1088; AE, 1990, 508).
Salvador
Penamacor
Terminus Augustalis de Peroviseu
IMP CAES AVG PONT / MAX TRIB POT XXVIII / COS XIII PAT PATR / TERM AVG INTER /
LANC OPP ET / IGAEDIT.
A inscrição apareceu na aldeia de Salvador e foi registada no CIL II com o nº 460, mas está actualmente desaparecida. O texto é quase idêntico ao do término encontrado em Peroviseu (ver acima), especificando no entanto que se trata dos LANCIENSES OPPIDANI ao adicionar a abreviatura «OPP».

Imp(erator) Caes(ar) Aug(ustus) pont(ifex) / max(imus) trib(unicia) pot(estate) XXVIII / co(n)s(ul) XIII pat(er) patr(iae) / term(inus) Aug(ustalis) inter / Lanc(ienses) Opp(idanos) et / Igaedit(anos)

A omissão da abreviatura «OPP» no término de Peroviseu, levou alguns autores a sugerirem que este marco indicaria a fronteira com outra tribo Lanciense por oposição aos Oppidani do término de Salvador; de facto, não há dúvidas quanto à existência de duas tribos Lancienses, conforme se pode ler na famosa inscrição da Ponte de Alcântara, ao incluir os Lancienses Oppidani e os Transcudani na lista de povos que contribuíram para a sua construção. Poderia mesmo existir um terceiro grupo designado por Ocelenses conforme indica Plínio (NH, IV, 118), embora seja mais plausível considerar que Ocelenses e Oppidani seriam diferentes designações do mesmo populus (Guerra, 2007a). As actuais propostas colocam o território dos Lancienses Oppidani nos concelhos de Covilhã, Penamacor e Sabugueiro. Por sua vez os Lancienses Transcudani ocupariam a região do planalto da Guarda com capital no sítio de Póvoa do Mileu, mas a questão continua em aberto (Osório, 2006:82-84; Carvalho, 2007; Guerra, 2007a:178-181).

Viseu
Terminus Augustalis de Viseu
] IMP · CAESA[...]
MAX · TRIB · PO[...]
CO[S] · XIII · PA[...]
A inscrição apareceu em 2022 reaproveitada no cunhal de uma das torres que integra o complexo, conhecida na toponímia local como torre do "Aljube" e deverá tratar-se de um terminus augustalis, não sendo já possível ler os povos que delimitava (FE 834).

IMP(erator) · CAESA[R AVG(ustus) · PONT(ifex)] / MAX(imus) · TRIB(unicia) · PO[TEST(ate)] [XXIIIX?] (septima vigesima) / CO(n)[S](ul) · XIII (terdecies) · PA[TER · PATRIAE] / [TERMINVS · AVGVSTALIS] / [INTER ... ET ...]

O imperador César Augusto, pontífice máximo, no poder tribunício 27º (?), cônsul treze vezes, Pai da Pátria. Término augustal entre... e ...
Oriola
Portel
D · D · N · N ·
AETERN · IMPP / C · AVRE · VALER / IO · IOVIO DIOCLE / TIANO ET / M · AVR · VALERI / O ERCVLEO
MAXIMIANO / PIIS FEL SEMPER AVGG
TERMIN... INTER / PACENS · ET EBORENS
CVRANTE P · DATIANO / V · P · PRAESIDE HH / N · M · Q · EORVM / DEVOTISSIMO
HEINC PACENSES
HEINC EBORENSES

Dd(ominis) nn(ostris) aetern(is) · Imp(eratoris) C(aio) Aure(lio) Valer(io) Iovi Diocletiano et M(arco) Aur(elio) Valerio [H]erculeo Maximiano Piis(simos) Fel(icissimos) semper Aug(ustis). Termin(us) inter Pacens(es) et Eborens(es) curante P(ublio)? Datiano v(ir) p(erfectissimus) praeside HH(ispanis) N(umini) M(aiestati)Q(ue) eor(um). Heinc Pacenses. Heinc Eborenses.
A epígrafe foi inicialmente transcrita no séc. XVI por André de Resende que a terá visto «in colle sinistrorsum, iuxta semidirutum oppidum Aureolam», ou seja, «numa colina à esquerda, junto do arruinado ópido de Aureola» (Resende, 1593:158) que deverá corresponder ao vicus (?) identificado nas proximidades da Igreja de Ns. da Assunção de Bonalbergue/Benalverge, 1 milha a sul de Oriola (Feio, 2010); Hübner viria a incluí-la no CIL II com o n.º 17 apesar de a considerar forjada (e por isso esquecida), no entanto, alguns autores têm defendido a sua autenticidade (IRCP 278; Canto, 1997).

Trata-se de um marco fronteiriço, delimitando os territórios Eborense e Pacense colocada pelo governador provincial e dedicada aos imperadores Diocleciano e Maximiano pelo que andará em torno do ano 300 d.C. A linha divisória entre as duas civitates tocava em dois vici, Foxem e Auriola (?), respectivamente N. Sra. de Aires e Oriola.

Leitura: Aos nossos senhores eternos imperadores Gaio Aurélio Valério Jóvio Diocleciano e Marco Aurélio Valério Hercúleo Maximiano, piíssimos e felicíssimos sempre Augustos. Término entre Pacenses e Eborenses por ordem de Públio (?) Daciano, magistrado perfeitíssimo, governador das Hispânias e devotíssimo dos seus númenes e majestades. Aqui os Pacenses /(na outra face) Aqui os Eborenses.

Outros Marcos Territoriais


Outros Marcos Territoriais
Local Inscrição Comentário
Outeiro de Jusão, Samaiões, Chaves
Marco divisório Praen/Coroq Marco divisório Praen/Coroq
COROQ // PRAEN
Marcos divisórios entre a comunidade dos Coroq e dos Praen. Ao longo do ribeiro de Outeiro Jusão apareceram 4 destes marcos com a palavra «Praen» numa face e «Coroq» na outra pelo que deveriam assinalar a divisão territorial entre essas comunidades que habitariam Castro de Lagarelhos ou «Castelo de São Tiago»; o primeiro marco (na foto superior) servia de poldra no ribeiro e foi identificado por Argote no século XVIII, actualmente no Museu da Região Flaviense com o código ARC614 (Argote, 1732:297); o segundo exemplar (na foto inferior) foi descoberto em 1912 por José Leite de Vasconcellos embutido num muro em Campo da Roda, embora proveniente do campo da Trancada, e está hoje no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa; os restantes dois marcos estão também no Museu da Região Flaviense em Chaves.
Lugar do Regueiral,
Sanfins, Valpaços

Terminus do Regueiral, Valpaços
TERMIN TREB OBILI
Inscrição rupestre de divisão territorial; Rodríguez Colmenero leu Termin(us) Treb(ilium) / T(erminus) / Obili(um) e interpretou-a como a divisão entre os povos Trebili e Obili (Colmenero, 1997, nº 618); outra leitura possível seria Terminus Trebae Obiliorum, ou seja, o «término do território dos Obili» (ver aqui uma discussão da inscrição).
Cavalo dos Mouros, Noval, Soutelo, Chaves TERM / C · L Inscrição rupestre perto da aldeia de Noval num sítio conhecido por Cavalo dos Mouros e interpretada por Rodríguez Colmenero como um terminus entre dois povos com a seguinte leitura: Term(inus) (inter) C(---) (et) L(---) (Colmenero, 1987, 637, n.º 469); Alarcão sugere que se trata de um marco de divisão territorial entre dois castella, talvez entre o Castro de Muro/Cunhas (freguesia de Seara Velha) a NO e o Castro de Muro/Crasto (freguesia de Redondelo) a SO (Alarcão, 2004b:206-207).
Lugar da Pipa, Soutelo, Chaves Inscrição rupestre de Soutelo
Viali ROICA
[H/IY]CIRI[O]YE
pr(a)et.[o]rio
[ ] PAGANICA
HOR DIE[ ]
PRECARIO
Inscrição rupestre num sítio conhecido por Lugar da Pipa, junto da via romana proveniente de Chaves por Seara Velha e Soutelo. Rodríguez Colmenero sugere numa primeira interpretação do texto como terminus com a leitura [Via] / paganica / hor(is) die[i] / precario / [itur], (Colmenero, 1997, n.º 313) e numa segunda versão como uma inscrição viária dedicada a um curator viarum pelo pretório Roicae Cirioye (Colmenero, 1997:340-341, n.º 451). Por sua vez Jorge de Alarcão sugere tratar-se de uma dedicatória «aos Lares Viais pelos vicani Circoiebre(nses) ou Circoieb(enses) que poderia habitar o vicus do Outeiro da Torre em Calvão (Alarcão, 2004b). Ambas as leituras são muito duvidosas e não é possível ainda tirar conclusões, mas sem dúvida que se trata de uma inscrição de carácter viário, junto da via romana que seguia para Aquae Flaviae.
Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira Inscrição rupestre da Citânia de Sanfins Nimidi / Fiduenearum / hic (finis)
Cosu Ne(medeco) ae(dem) / F(- - -) s(acravit)
Inscrição rupestre conhecida por «Penedo das Ninfas» é uma situada num local conhecido por Bouça de Fervenças/Chãs do Reitor, extra-muros à Citânia de Sanfins, provavelmente relacionado com um local de culto deste povoado dado apresentar a inscrição COSVNE AE / [...] S na face nascente, certamente a divindade indígena Cosus Neneoecus que também aparece nas aras de Burgães e de Ervosa, e na face poente a inscrição NIMIDI FIDVENEARVM HIC, hipoteticamente «aqui Nimidi, citânia do povo Fidueneae» (Silva A.C.F., 1980; Búa, 1999); o espólio deste povoado, incluindo as duas aras anepígrafas, está hoje no Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins que reúne outros achados da região como a ara a Júpiter achada na vizinha casa paroquial e a ara dedicada a Turiaco achada na Igreja de Lamoso.
Pindelo, Cinfães Inscrição de Pindelo Clemens [- - -] / concilium [- - -] / C R D S [- - -] / foros · Paesur · SEA / contumaces [- - -] / hic · Sear · I Inscrição rupestre num rochedo do sítio conhecido por Volta, lugar de Pindelo (Nespereira, Cinfães); a interpretação do texto suscita ainda muitas dúvidas, mas as possíveis referências aos povos PAESURI e SEARAS neste local levanta a hipótese de que aqui seria a divisão territorial entre estes dois povos, ficando os Paesuri a norte, com possível sede em Cárquere ou no Castro de Sampaio e os Searas a sul, confrontando com o territorium dos Interannienses com possível sede em Viseu; notar que o povo Searas aparece em duas outras inscrições rupestres, a inscrição do Cabeço Letreiro em Tondela e a inscrição de Carvalhal de Vermilhas em Vouzela (descrição abaixo) e os Paesuri são mencionados na famosa inscrição da Ponte de Alcântara; ver estudo epigráfico de José d'Encarnação e Luís Pinho em Ficheiro Epigráfico 299.
Britelo, Penela da Beira Inscrição do Marcadouro, Penela da Beira Visancoru(m) / Camali / Concili(um?) Inscrição rupestre no sítio do Marcadouro/Mercadoura junto da aldeia de Britelo (Penela da Beira, Penedono) que marcaria uma decisão de um «concilium» (assembleia) eventualmente sobre a divisão de propriedades. Notar que a palavra «concilium» aparece também na inscrição de Pindelo em Cinfães. Junto da inscrição passava a via romana que ligava Paredes da Beira a Marialva, relacionada com a exploração mineira em St. António (Granja) e de Ourozinho (Antas, Penedono).
Conde, Freixo de Numão Inscrição do Conde, Numão ARREA · SE[- - -] / TRAIECTV · M[- - -] Inscrição rupestre num penedo no sítio do Conde junto da travessia da ribeira da Teja na Ponte da Zaralhôa; vide «Epigrafia rupestre de Numão». (Coixão e Encarnação, 2001).
Areal, Freixo de Numão Inscrição de Areal, Numão ASANIANC VIA FECERVNT Inscrição rupestre num penedo no sítio de Areal localizado junto do antigo caminho de acesso ao castelo e da confluência das ribeiras de Tourões e Duas Casas com a seguinte leitura: As(s)aniancences Via(m) Fecerunt, isto é, «Os Assaniancenses construíram a estrada» (FE 48); a localização do povoado é incerta. Ver estudo epigráfico em «Epigrafia rupestre de Numão». (Coixão e Encarnação, 2001).
Cabeço Letreiro, Serra de Silvares, Tondela
Inscrição de Silvares
1. IRVCOVTIORI / AQVAE DIVERTIO [- - -] // [- - -]HA[- - -] // [- - -]A[- - -] / ARVONI
2. H F / SEAR / AQ D // EA
3. TRI
Inscrição rupestre distribuída por vários rochedos que segundo J. Inês Vaz seria um triffinium, assinalando os limites territoriais de três povos: os IRUCOUTIORI (ou a ocidente, os ARVONI a sul e os SEAREAS a nordeste; a expressão Aquae Divertio sugere um acordo entre estes povos sobre a divisão de águas no local das nascentes (Vaz, 1995). Alternativa de leitura como Iacugontii (Redentor, 2021:210)
1. Irucoutiori / aquae divertio [- - -] // [- - -]HA[- - -] // [- - -]A[- - -] / Arvoni;
2. H(ic) f(inis) / Sear(eas) / aq(uae) d(ivertio) // EA;
3. Tri(finium);
Carvalhal de Vermilhas, Vouzela
Inscrição Paisicaico
1. PAISICAICO POS / HAC INS
2. HIC.LOC/ VS.DERE/ VAECAS/ VOCATVR
3. SEAREAS HIC
4. C/ MO/ SE
5. SEAREAS / RG
6. DE/ SEAR
Inscrições gravadas em vários rochedos graníticos ao longo de uma possível via romana que segue o caminho carreteiro interligando as aldeias de Fornelo do Monte a Carvalhal de Vermilhas, relacionada com a actividade mineira. (Girão, 1921; Vaz 1995:290-292); entretanto foi identificadas mais duas inscrições em Fornelo do Monte; a nº 5 apareceu num penedo de Matousenda ou Manhosandas (Vaz, 2001:482) e a nº 6 encontra-se num penedo junto do Cabeço do Esporão (Redentor, 2021:209-213)
1. Inscrição no sítio da Torre em Corgas Roçadas.
     Leitura de Inês Vaz: Paisicaico pos(uit) / hac fi]nis
     Leitura HIEP: Cl(audius) [- - -] / cupavit / Paisicaico f(inis) / h[ac fi]nis / - - -
     Leitura de Colmenero: (filius) [agrum? oc]/cupavit · / Paisicaico pos(uit) / hac ins(trumentum, -criptionem)
     Leitura de José d’Encarnação: PAISICAICOI / HAC FINIS
     Leitura de Armando Redentor: ASEO . CELTI . CELTEIO(rum) / CVRAVIT . / PAISICAICOI . / HA(n)C INS(criptionem) (Redentor, 2021:203)
2. Inscrição no Cabeço da Estrada, provável marco de delimitação de uma concessão mineira designada por DEREVAECAS. (Vaz, 1995)
3. Inscrição a 150 m para NO do sítio da Estrada, provável terminus do povo SEAREAS
4. Inscrição da Regadinha entre Alcofra e Carvalhal de Vermilhas, também designado por Merugeira ou Abelheira. Terminus?
Alhais, Vila Nova de Paiva Inscrição do Cavalinho I'INIS
Leitura: FINIS. Inscrição rupestre gravada num penedo isolado no cimo de um cabeço, conhecido por Cavalinho, a norte da povoação de Alhais de Cima, concelho de Vila Nova de Paiva (Vieira, 2004:35). O termo «FINIS» sugere que se trata de um marco de divisão territorial, mas desconhecemos a quais civitates se referia.
Igreja de Argomil, Pomares, Pinhel
Estela de Argomil
IMP / CEASAR / DIVI F / AVGVSTV / COS XI / IMP VIII
Estela recolhida no interior da Igreja de Argomil, datada entre 23 2 20 a.C. foi interpretado como marco territorial militar por Jorge de Alarcão, lendo «Ao imperador César Augusto, filho do Divino, Cônsul pela décima primeira vez e Imperador pela oitava vez». Não se conhecem outros vestígios romanos junto da igreja pelo que a estela poderá ter sido transferida de outro sítio romano ainda desconhecido; no entanto, a presença militar na região do Côa é inquestionável, com vários indícios de acampamentos militares romanos (Castelo dos Mouros, Castelo Mendo e Castelo dos Prados), assim como algumas epígrafes de cariz militar (Argomil, Manigoto e Alfaiates) e a presença de veteranos em Numão e Longroiva. (Alarcão, 2006; Perestrelo, 2006).
Alfaiates, Sabugal
Estela de Alfaiates
CX[...] / IM[P] / CAESA[R] / DIVI F / AVGVSTVS / C[O]S XII[I] / IMP / X[VI vel VII]
Inscrição dedicada a Augusto com um texto similar ao da Estela de Argomil descrita acima foi também interpretada por Jorge de Alarcão como um marco militar territorial, lendo «Ao imperador César Augusto, filho do Divino, Cônsul pela décima terceira vez e Imperador pela décima sexta vez»; os vestígios romanos em torno de Alfaiates permitem equacionar a hipótese de ter existido aqui um acampamento militar romano; actualmente pertence ao acervo do MNA (Alarcão, 2006:134; Osório, 2006:147; 2014). No entanto, outros autores como Vasco Mantas interpretam esta inscrição como um miliário da fase inicial da romanização, entre 23 e 20 a.C. (Curado, 2013; Mantas, 2014b, 2019), tal como o miliário encontrado no Castro de Irueña do mesmo período assinalando CXX milhas a Mérida (Salinas & Palao, 2012:273-274). Este miliário parece assinalar o cruzamento de dois importantes itinerários romanos, a via W-E que vinha por Sabugal rumo ao Castro de Irueña e a via S-N com origem em Mérida que vinha por Coria e Perales del Puerto, passando depois junto do castro de Sabugal Velho e Alfaiates rumo talvez à Civitas Cobelcorum em Almofala.
Igreja de Lamas de Orelhão, Mirandela HEINC LETERAM Leitura: «Aqui Letera». Inscrição descoberta na capela-mor da igreja de Lamas de Orelhão assinalando muito possivelmente o povoado fortificado situado no outeiro do actual cemitério; a ser assim este local poderia designar-se em época romana por «castellum Leteram». Poderá estar relacionado com o pagus de Laetera mencionado no Paroquial Suévico na parte oriental da diocese de Braga.
Andori-nheiras, Vilar de Perdizes RIPAU Ɔ / PUAC
T / R PUAC
Leitura da parte lateral: «Ripau Ɔ / Puac(um)» Leitura da parte superior: «T(erminus) / R(ipaum) (et) Puac(um)». Inscrição rupestre num rochedo granítico no lugar das Andorinheiras em Vilar de Perdizes (Montalegre) assinalando provavelmente a divisão territorial entre as etnias dos Ripaus e os Puacos (Colmenero, 1987, nº 470).

A Inscrição da Ponte de Alcântara


MUNICIPIA
PROVINCIAE
LVSITANIAE. STIPE
CONLATA. QVAE. OPVS
PONTIS PERFECERVNT
IGAEDITANI
LANCIENSES OPPIDANI
TALORES
INTERAMNIENSES
COLARNI
LANCIENSES TRANSCVDANI
ARANI
MEIDVBRIGENSES
ARABRIGENSES
BANIENSES
PASEURES
(CIL II 760)
Inscrição da Ponte de Alcântara
Trata-se de uma inscrição que estava na Ponte Romana de Alcântara indicando os diversos povos que contribuíram para a sua construção (CIL II 760). A placa original ainda subsiste integrada no arco central, mas é ilegível (Mantas, 2019:167-168). A placa actual que foi colocada no arco central da ponte é uma cópia efectuada no século XIX, aquando da restauração da ponte promovida pela Rainha Isabel II de Borbón em 1859, a partir de transcrições do texto original efectuadas nos séculos XV e XVI. Nessa época a epígrafe já estaria muito desgastada, justificando assim os erros de transcrição observados, trocando os Aravi por Arani e Tapores por Talores. Também é possível que se deva ler Coilarni em vez de Colarni dado que este povo foi identificado junto o rio Douro, troca que poderá ter origem na referência a Colarnum em Ptolomeu (Geo. II, 5) e aos Colarni por Plínio (NH, IV, 118). Com a excepção dos Igaeditani e dos Aravi, indubitavelmente localizados respectivamente em Idanha-a-Velha e Marialva, a localização dos restantes povos mencionados na inscrição continua insegura.

As Colunas da Ponte de Trajano em Chaves


Sobre a Ponte Romana de Trajano em Chaves existem duas colunas com inscrições romanas por vezes confundidas com miliários; trata-se na verdade de inscrições honoríficas relacionadas com a construção da ponte feitas no século XIX a partir dos originais romanos; enquanto na chamada «Coluna de Trajano», podemos ver que a construção da ponte terminou no ano 79 d.C., na outra, designada por «Padrão dos Povos», podemos ler o nome das 10 civitates que constituíam o municipium de Aquae Flaviae e que contribuíram para a sua construção. (Fonte, 2006).

IMP(eratori) CAES(ari) NERVA
TRAIANO AVG(usto) GERM(anico)
DACICO PONT(ifici) MAX(imo)
TRIB(unicia) POT(estate) CO(n)S(ule)
V P(atri) P(ATRIAE)
AQVIFLAVIENSES
PONTE LAPIDEVM
DE SUO F(aciendum) C(uraverunt)
(CIL II 2478).

«Coluna de Trajano», inscrição honorífica dedicada a Trajano colocada pelos Aquiflavienses para assinalar a construção da ponte romana sobre o rio Tâmega em 79 d.C.

«Padrão dos Povos», inscrição honorífica dedicada a Vespasiano colocada pelas dez civitates que compunham o municipium Aquiflaviensis; o nome de «Padrão dos Povos» advém do facto da inscrição enumerar os diversos populi por ordem alfabética, sendo por isso um documento de enorme relevância para o estudo dos povos que habitavam esta região. O original que andou algum tempo perdido, foi felizmente reencontrado em 1980 no leito do rio e actualmente está em exposição no átrio do Museu da Região Flaviense. Alguns autores relacionam este monumento de 79 d.C. com a atribuição por Vespasiano do ius Latii a toda a Hispânia a partir de 73-74 d.C., o que permitiu passar de uma administração do território baseado em oppida indígenas, os povoados castrejos ou castella, para uma organização baseada em civitates sob a tutela de uma capital regional como é o caso de Chaves que adquire a categoria de municipium Latinum, passando a dispor de grande autonomia política para gerir o seu territorium (Fonte, 2006).

IMP(eratori) CAES(ari) VESP(asiano) AVG(usto) PONT(ifici)
MAX(imo) TRIB(unicia) POT(estate)
X IMP(eratori) XX P(atri) P(atriae) CO(n)S(uli) IX
IMP(eratori) VESP(asiano) CAES(ari) AVG(usti)
F(ilio) PONT(ifici) TRIB(unicia)
POT(estate) VIII IMP(eratori) XIIII CO(n)S(uli) VI[I]
(...)/ C(aio) CALPETANO RANTIO QUIRINALI
VAL(erio) FESTO LEG(ato) AVG(usti) PR(o) PR(aetore)
D(ecimo) CORNELIO MAECIANO LEG(ato) AVG (usti)
L(ucio) ARRVNTIO MAX(imo) PROC(uratori) AVG(usti)
LEG(io) VII GEM(ina) FEL(ix)
CIVITATES X
AQVIFLAVIENSES AVOBRIGENS (es)
BIBALI COELERNI EQVAESI
INTERAMICI LIMICI NAEBISOCI
QUERQVERNI TAMAGANI
(CIL II 2477)
"As dez cividades dos Aquiflavienses, Aobrigenses, Bibali, Coelerni, Equaesi, Interamici, Limici, Aebisoci, Quarquerni e Tamagani (mandaram fazer este monumento) ao Imperador Caesar Vespasianus Augustus, Pontífice Máximo, com o poder tribunício pela décima vez, aclamado imperador pela vigésima vez, Pai da Pátria e Cônsul pela nona vez, ao Imperador (Titus) Vespasianus Caesar, filho de Augustus, Pontífice, com o pela oitava vez, aclamado imperador pela décima vez e Cônsul pela sétima vez (e ao Caesar Domitianus, filho de Augustus, Cônsul pela sexta vez...?), a Gaius Calpetanus Rantius Quirinalis Valerius Festus legado propretor de Augustus, Decimus Cornelius Maecianus legado de Augustus e Lucius Arruntius Maximus procurador de Augustus, e à Legio VII Gemina Felix" (Tradução de Armando Ferreira da Silva in «Novos dados sobre a organização social castreja»)

Cidades e Povoações Romanas (oppida et vici)


Lista alfabética de povoações romanas em território nacional com uma tentativa de localização e de definição dos seus limites territoriais. A localização é baseada tanto em testemunhos epigráficos, como por exemplo na famosa inscrição da Ponte de Alcântara, no chamado «Padrão dos Povos» da Ponte de Trajano em Chaves e muitas outras inscrições que contêm referências explícitas aos nomes das civitates como por exemplo os significativos casos das aras que revelaram a existência da Civitas Cobelcorum e da Civitas Aravorum com sede em Almofala e Marialva respectivamente, mas também do cruzamento da evidência arqueológica com referências conhecidas nas fontes clássicas, em particular na História Natural de Plínio-o-Velho, na Geografia de Ptolomeu, no Anónimo de Ravena, ou Ravennatis e claro no Itinerário de Antonino. No entanto a sua cartografia continua a suscitar muitas interrogações e existe grandes discrepâncias nas propostas apresentadas. (Tranoy, 1981; Silva, 1986; Alarcão, 1988, 1988a, 1992, 1995, 1998a, 1999; Lemos, 1995; Guerra, 1995; Vaz, 1997; Colmenero et al., 2004, Fonte, 2006; Carvalho, 2008).


Povos em Época Romana (populi)


Os principais povos que habitavam o território nacional ou na sua fronteira são mencionados tantos nas fontes clássicas como em diversas inscrições. O termo «povo» tem aqui um carácter lato que comporta várias tipologias e poderá representar tanto uma pequena população de carácter tribal e confinada a um pequeno território, quer o nome de populi ou civitates que dominam toda uma região, partilhando afinidades étnicas ou territoriais, pelo menos ao olhar do invasor; esta organização administrativa do território em época romana está na origem dos actuais municípios. Segue-se a lista alfabética desses povos com breves apontamentos sobre a sua localização.


Ilhas, Portos e Promontórios (insulae, portus et promontoria)



Rios (flumina)


Minho: MINIUS (1, 6, 7)/ MINUA (11)/ BAENIS (9)
Lima: LIMIA (1)/ LIMIUS (7)/ LETHES (10)/ HADE? (11)
Neiva: NEBIS (1, 6)
Cávado: CELADUS (1)
Ave: AVO (1)/ AVUS (6)
Tâmega: TAMEO (12)/ TAMACA (13)
Douro: Durio (2, 4)/ DURIUS (2, 7, 10)/ DORIUS (5)
Vouga: VACUA (7)/ VACCA (4)/VACUS(5)
Mondego: MUNDA (2, 4, 7)/ MONDA (5)/ AEMINIUM (4)
Nabão: NABUM (11)
Tejo: TAGUS (2, 4, 5, 8, 10, 11)
Sado: CALIPODIS/ CALIPUS (5)
Guadiana: ANA (3, 4, 5)


1. Mela, De Chorographia (III, 7): «Avo, Celadus, Nebis, Minius et cui oblivionis cognomen est Limia».
2. Mela, De Chorographia (III, 6): «Tagi ostium»; «Munda»; «Durius».
3. Mela, De Chorographia (III, 3): «fluvium Anam».
4. Plínio, Naturalis Historiae (IV, 35): «Durio»; «Vacca»; «Aeminium»; «Munda»; «Tagus»; «Anae».
5. Ptolomeu, Geographia (II, 5): «Anas»; «Dorius»; «Calipodis»; «Tagus»; «Monda»; «Vacus»
6. Ptolomeu, Geographia (II, 6): «Avus»; «Nebis»; «Limius»; «Minius»
7. Estrabão, Geographia (III, 3, 4): «Vacua»; «Minius»; «Munda».
8. Estrabão, Geographia (III, 3, 1): «Tagus».
9. Artemidoro, Geographoumena (II): «Baenis».
10. Avieno, Ora maritima (Hisp.71): «Tagus»; «Lethes»; «Oblivion» «Durius».
11. Anónimo de Ravena, Cosmographia (IV, 45): «Tagus», «Nabum», «Hade», «Minua».
12. Inscrição votiva à divindade Tameobrigus (CIL II 2377) que apareceu nas proximidades da foz do rio Tâmega.
13. Os Tamagani referidos no «Padrão dos Povos» poderão estar relacionados com o rio Tâmega (Tamaca).

Bibliografia


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Bases de Dados Online
Existem algumas iniciativas 'online' com a inventariação de sítios arqueológicos e dados epigráficos:

Blogs
Existem algumas iniciativas interessantes na web entre as quais destacam-se os seguintes:
Revistas
Os trabalhos disponíveis sobre a romanização do território nacional encontram-se dispersos por uma multitude de publicações muitas delas de carácter regional e com periocidade muito variável ou mesmo efémera. Entre as mais relevantes, destacam-se as seguintes:
  • «Revista Portuguesa de Arqueologia» - Revista de arqueologia editada pela Direcção-Geral do Património Cultural (1998 - ).
  • «Conimbriga» - Revista de arqueologia editada pela Universidade de Coimbra (1959 - ).
  • «Ficheiro Epigráfico» - suplemento da Revista Conimbriga dedicada ao estudo de inscrições romanas (1982 - ).
  • «Portugália» - Revista de arqueologia editada pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1980 - ).
  • «Cadernos de Arqueologia» - Revista de arqueologia editada pela Universidade do Minho (1981 - ).
  • «Máthesis» - Revista do Departamento de Letras da Universidade Católica Portuguesa de Viseu (2000 - 2013).
  • «Revista de Guimarães» - Revista de história editada pela Sociedade Martins Sarmento (1884 - 2004).
  • «O Arqueólogo Português» - Revista do Museu Nacional de Arqueologia (1895 - 2014).
  • «Al-Madan» - Revista de arqueologia e história editada pela C.M. de Almada (1982 - ).
  • «Eburobriga» - Revista do Museu Arqueológico Municipal José Monteiro, C. M. do Fundão (2004 - ).
  • «Oppidum» - Revista de história e arqueologia editada pela C.M. de Lousada (2006 - ).
  • «Ibn Maruán» - Revista cultural editada pela C.M. de Marvão (1991 - 2000).
  • «Vialibus» - Revista editada pela Fundação Arq. Paes Teles no Ervedal (2009 - 2010).
  • «Almansor» - Revista de cultura editada pela C.M. de Montemor-o-Novo (1983 - ).

  • Glossário


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