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Viajantes
Os testemunhos arqueológicos e literários do mundo romano sublinham que as deslocações eram normais e bastante vulgares na sociedade romana. Diversas razões, nesses tempos, tal como hoje, obrigavam a viajar. Entre os muitos motivos destacamos os de ordem profissional, religiosa, comércio, saúde, assim como os decorrentes de interesses de lazer, ou de cultura.
De entre os viajantes que terão percorrido a «VIA NOVA», através dos tempos, referimos: Lucius Didius Marinus; Marcus Silonius Silanus; Tertia Flacilla; Quinto Ennius Asiaticus; Lucio Pompeio Reburro; Calaicus; Morinus; Quinto Licínio Vegeto; Popillius Hirsutus; Atilius Astur; Aelius Sporus; Iulius Flavinus; Vallius Maximus; Marcus Aemilius Lepidinus e Lucius Cornelius Placidus; Hidácio de Chaves. Destacamos a inscrição de Vallius Maximus, considerando a especificidade das divindades tutelares a que é dedicado o altar. Vallius Maximus [LAR] IBUS/ [VIA] LIBUS/ [V] ALLIUS/ [M]AXIMUS/ EX VOTO "Válio Máximo dedicou este altar aos Lares Viales". Os Lares, divindades protectoras da família, dos caminhos e dos lugares, por vezes mesmo com tutela sobre uma colectividade, aparecem aqui sublinhados sob a forma de Viales. Desta forma, Válio Máximo, ao dedicar este altar em Santa Maria de Trives Vello, Ourense, terá percorrido uma parte do traçado da «VIA NOVA». Ara aos Deuses Viários achada no Largo de S.Franciso em Braga; neste local os viajantes sacrificavam aos Deuses afim de verificar se os auspícios eram favoráveis (Museu D. Diogo de Sousa). |