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O Projecto
A «VIA NOVA» - História
Construção e manutenção da via
O Cursus Publicus
Viajar na Geira
Paisagem
Conquista do Noroeste Peninsular
Organização do Território e Implantação da Rede Viária
Consolidação da Romanização e a abertura da «VIA NOVA»
A «VIA NOVA» no Alto Império
A «VIA NOVA» no Baixo Império
Viajantes
Organização do Território e Implantação da Rede Viária
Durante os primeiros anos do novo milénio, a integração dos povos submetidos processou-se a um ritmo bastante acelerado. O território dos Galaicos e Ástures é inserido na Hispania Citerior, dilatada proví­ncia dependente do próprio imperador Augusto. A Hispânia Citerior tinha capital em Tarraco, na costa mediterrânica (actual Tarragona, na Catalunha). Este vasto espaço, que se estendia do Mediterrâneo ao cabo Finisterra, no Atlântico, estava dividido em conventus, territórios que tiveram funções jurí­dicas e religiosas próprias, na sua formação inicial.

No Noroeste existiam três conventus, com sede em três cidades: Asturica Augusta, Bracara Augusta e Lucus Augusti. Os epí­tetos atribuí­dos às três novas urbes demonstram a influência de Augusto na sua fundação e no seu desenvolvimento como centros urbanos. Estas três cidades constituí­am um triângulo polí­tico-administrativo, que controlava o território e que se apoiava numa rede vária que ligava as três urbes entre si. Neste ambicioso programa, o legado de Augusto, Paullus Fabius Maximus, teve uma destacada importância. A par da emergência destas cidades e da rede viária, a inserção do Noroeste no Império Romano, sob o reinado de Augusto, concretizou-se pelo aproveitamento intensivo das imensas riquezas mineiras dos territórios dos Galaicos e Ástures, pela generalização de uma economia com novos valores e técnicas, em que se destacam a policultura, o uso do numerário metálico (moedas) e o aumento da produtividade agrí­cola, bem como por uma nova estrutura paisagí­stica com vici, aldeias, villae e casais rurais.
Moeda Hispânica, As de Augusto em bronze (27-25 a.C).

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