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Descrições Antigas
A narrativa antiga mais interessante sobre o funcionamento do Cursus Publicus, será, talvez, a descrição da viagem que Egéria, natural da Callaecia, realizou ao Próximo Oriente, no século IV, em 383. Nos fragmentos da sua narrativa, que se conservaram e foram copiados, encontramos referências à s mansiones como lugares de descanso, e à s milhas, de acordo com as quais referia as distâncias.
"Eis, pois que assim chegámos à cidade [cidade de Farán]. Esta dista 35.000 passos [do Monte Sinai]. Foi por isso que precisámos de aí passar dois dias - para restaurar energias. Ao terceiro dia, de manhã cedo partimos açodados e chegámos de novo à mansão, a saber: ao deserto de Fáran. Na verdade, na ida, [ao monte Sinai], aqui havíamos parado, como já mais acima o referi. No dia seguinte, depois de fazermos aguada, de novo [nos pusemos a caminho] e daí jornadeámos algum tempo entre montanhas até que chegámos à pousada/paragem que se encontra já perto do Mar." Transcrição do manuscrito da viagem realizada por Egéria ao Próximo Oriente (Monte Sinai e Palestina) no séc. IV em 383 d.C. |