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O Projecto
A «VIA NOVA» - História
Construção e manutenção da via
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Sistema de Drenagem
A Manutenção
Sistema de Drenagem
Ao longo do seu trajecto, de Bracara a Asturica, a «VIA NOVA» percorre uma região acidentada com numerosos cursos de água, dos quais muitos possuem um caudal permanente. Para que as estradas não ficassem completamente inundadas, o piso central era ligeiramente convexo, fazendo com que as águas se deslocassem para as valas laterais, sendo, posteriormente, escoadas. Todavia, este tipo de solução nem sempre era possí­vel, adaptando-se melhor aos planaltos, onde as vias em agger se destacam. Quando as estradas se encostavam à s vertentes, com o mesmo objectivo, a fim de evitar que as águas invadissem o caminho, os romanos construí­ram, sob o pavimento, drenos de forma circular, ou de secção rectangular. Na «VIA NOVA», ao longo dos séculos, este sistema de drenagem foi, sucessivamente, reparado e reconstruí­do, de tal modo que é impossí­vel afirmar que são romanas as estruturas deste tipo, observáveis ao longo do seu trajecto. No entanto, a técnica e modo como funcionam não são muito diferentes. Devido ao abandono dos campos, grande parte dos drenos encontram-se, hoje, assoreados ou bloqueados, de modo que a recuperação da «VIA NOVA», como caminho pedestre, obriga a reactivar o antigo sistema dos caminhos de água.
No trajecto da «VIA NOVA», o clima húmido e as encostas com elevados declives obrigavam à instalação de sistemas de drenagem, os quais poderiam consistir em condutas subterrâneas sob o pavimento da via.

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